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Recado a Rangel. Sem aproximação ao PS "país não pode fazer reformas"

Manuela Ferreira Leite pede ao Presidente da República "celeridade" na marcação de eleições e deixa um conselho a Paulo Rangel, caso este chegue a primeiro-ministro.

Recado a Rangel. Sem aproximação ao PS "país não pode fazer reformas"
Notícias ao Minuto

23:58 - 28/10/21 por Notícias ao Minuto

Política Manuela Ferreira Leite

A antiga ministra das Finanças analisou, esta quinta-feira, a crise política gerada pelo chumbo da proposta de Orçamento do Estado para 2022 (OE2022), no seu espaço de comentário político na TVI24.

Manuela Ferreira Leite começou por salientar que, na sua opinião, António Costa é o principal responsável por esta crise, por um dia ter formado uma "geringonça", ficando aprisionado às vontades da Esquerda.

"A pessoa que efetivamente tem culpa nesta situação é o primeiro-ministro, António Costa, o secretário-geral do PS, quando se acantonou à Esquerda e disse: 'não quero nada daqui para o lado' [para a direita]. Ao dizer isso ficou nas mãos deles [PCP e BE]”, realçou a antiga governante.

Apesar disso, Ferreira Leite admitiu esta noite que esperava que o documento fosse aprovado com o aval do PCP ou do BE, pois sempre pensou que estes partidos estavam apenas a fazer "teatro".

Sobre a possibilidade de dissolução do Parlamento e de o Presidente da República vir a marcar eleições legislativas, a social-democrata pediu que estas sejam "céleres" pois, durante um conjunto de meses, "o primeiro-ministro pode fazer a campanha que entender", o que causa "uma desigualdade enorme" para com os  candidatos dos outros partidos.

Já questionada sobre as eleições do PSD e CDS, que irão acontecer nos próximos meses, Ferreira Leite admitiu que as mesmas podem ser uma "desvantagem", acrescentando que, "se a política não fosse a política e o que imperasse fosse o bom senso, era evidente que se adiavam as eleições internas".

Antes de terminar o comentário de hoje, a social-democrata aproveitou para deixar um recado a Paulo Rangel. Caso este seja eleito presidente do PSD, Ferreira Leite prevê que não tenha qualquer ligação com o PS, o que poderá ser prejudicial para Portugal. "Sem aproximações entre os maiores partidos nacionais, o país não pode fazer reformas", evidenciou.

Leia Também: "Ajudar Rangel é um ato de coerência face ao que tenho defendido"

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