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"Só por magia negra" seria possível agradar ao PCP, diz Carlos César

Presidente do PS acusou, esta segunda-feira, o Bloco de Esquerda e o PCP de terem preferido "os jogos de poder" nas negociações do Orçamento.

"Só por magia negra" seria possível agradar ao PCP, diz Carlos César
Notícias ao Minuto

20:24 - 25/10/21 por Tomásia Sousa

Política OE2022

O presidente do Partido Socialista (PS), Carlos César, acusou esta segunda-feira o Bloco de Esquerda e o Partido Comunista de terem preferido "os jogos de poder" nas negociações do Orçamento do Estado para 2022, mas defendeu que "ninguém ganha" com o chumbo do documento.

Numa publicação na sua página no Facebook, o socialista recorda as palavras do secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares, esta tarde, ao revelar que o Governo "nunca foi tão longe" no diálogo com BE e PCP e questiona o que mais poderia fazer o executivo.

"Que mais podiam fazer o governo e o PS?! De cada vez que o governo avançava nas negociações ou se aproximava de um acordo, eles faziam por ignorar ou davam novos passos adiante para ficarem sempre mais longe de um consenso mínimo", apontou.

Segundo Carlos César, os partidos à esquerda do Governo "procuraram sempre uma agenda inaceitável e irrealizável no curto prazo e num país como o nosso" e garantiu que "só por magia negra" seria possível agradar ao PCP.

"Bastou ouvir, também o PCP, a dizer que exigia, já no próximo dia 1 de janeiro, a atualização do salário mínimo nacional para 850 euros (se assim fosse, íamos ver pequenas e médias empresas a caírem, um pouco por todo o país, como castelos de cartas, transformando salários em subsídios de desemprego e falências empresariais)", escreveu.

Ninguém ganha com a reprovação do Orçamento de Estado: muito menos o nosso país. Bem precisávamos, agora, de prosseguir sem interrupção, com normalidade e com confiança a concretização dos novos projetos de investimento e das medidas do Orçamento e do PRR. Não devia nem tinha que ser assim"

O presidente do PS garante ainda que o partido "continuará a trabalhar para recuperar Portugal e prosseguir na consolidação do percurso de crescimento" e que irá respeitar "a vontade do povo".

Leia Também: Governo disponível para ceder mais, apesar de "nunca" ter "ido tão longe"

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