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Livre quer maior participação dos cidadãos no Porto

O candidato do Livre à presidência da Câmara do Porto disse hoje que, "além de eleger", o partido tem por objetivo passar a mensagem de que "a ecologia e a participação dos cidadãos é essencial para a vida democrática".

Livre quer maior participação dos cidadãos no Porto
Notícias ao Minuto

13:54 - 23/09/21 por Lusa

Política Autárquicas

"Temos falado com muita gente, as pessoas percebem que as questões ecológicas e da mobilidade são algo que é absolutamente essencial nos dias de hoje. O nosso grande objetivo, além de eleger, é exatamente passar esta mensagem de que a ecologia, de que a participação dos cidadãos é essencial para a vida democrática, nomeadamente ao nível local e, portanto, estamos muito contentes com a nossa campanha e esperamos que, no domingo, isso se reflita no voto", disse Diamantino Raposinho.

O candidato, que falava no decorrer de uma ação de campanha realizada na zona do Jardim de Arca d' Água e charca do Salgueiros, sublinhou que "a mensagem tem passado bem" e que se percebe que "as pessoas estão cada vez mais conscientes de que é preciso fazer alguma coisa, que não é possível continuar como estávamos e que, para isso, é preciso agir agora, já".

"Não podemos estar à espera de quatro ou oito anos para o fazer", frisou, criticando o projeto da Câmara do Porto para a zona que hoje visitou, que prevê a edificação de construções no local.

Trata-se de uma intervenção definida no Plano Diretor Municipal que envolve a criação de um corredor verde, ligando várias áreas para utilização coletiva. Partirá desde a zona da Praça 9 de Abril (Jardim de Arca d'Água) até à Rotunda de Orlando Ribeiro (saída da Via de Cintura Interna para o Carvalhido).

No entanto, segundo um elemento de uma associação informal de moradores que hoje se juntou ao candidato do Livre, "grande parte deste terreno não construído da "UOPG 7 Regado" de Arca D'Água será destinado "à edificação de novas construções no local".

Diamantino Raposinho criticou a atuação da Câmara liderada por Rui Moreira por "não discutir com as pessoas" este projeto, "à semelhança do que aconteceu noutros casos, como no jardim ferroviário da Boavista, onde vai ser construído um novo centro comercial".

"O projeto foi imposto às pessoas que aqui vivem, nós temos uma abordagem diferente relativamente aquilo que deve ser atuação da câmara municipal", disse.

O candidato alertou para "a política constante das últimas décadas que tem sido a de retirar espaços verdes à cidade, construir mais e mais, e mais".

"Nós pretendemos mais espaços verdes, menos betão, e aquilo que tem que ser construído que o seja em área já previamente construída. A habitação é um problema grande, mas pode ser construída através da reabilitação de edifícios que neste momento não estão a ser utilizados", defendeu.

Em seu entender, "o que tem acontecido é que a câmara não está disponível para ouvir os cidadãos e isso é algo que tem de mudar".

"A democracia não é só uma democracia representativa, tem de ser uma democracia participativa, e isso significa ouvir os cidadãos, significa ir ter com eles, dar-lhes a possibilidade de eles próprios virem ter connosco, nomeadamente através de um portal digital onde possam fazer sugestões, dar a sua opinião sobre que está a ser discutido em câmara e assembleia municipal", sustentou.

Concorrem à presidência da Câmara do Porto nas eleições autárquicas de domingo Rui Moreira (movimento independente "Rui Moreira: Aqui há Porto" -- apoiado por IL, CDS, Nós Cidadãos, MAIS), Tiago Barbosa Ribeiro (PS), Vladimiro Feliz (PSD), Ilda Figueiredo (CDU), Sérgio Aires (BE), Bebiana Cunha (PAN), António Fonseca (Chega), Diogo Araújo Dantas (PPM), André Eira (Volt Portugal), Bruno Rebelo (Ergue-te) e Diamantino Raposinho (Livre).

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