"Lamento profundamente o súbito desaparecimento de Jorge Coelho, pessoa afável e de excelente trato, com quem eu tinha uma agradável relação pessoal. Presto-lhe sentida homenagem e envio as minhas condolências à sua família e ao Partido Socialista", escreveu Rui Rio, numa publicação na sua conta oficial da rede social Twitter.
Também o PSD, numa nota de pesar, expressou "consternação" com a notícia da morte de Jorge Coelho, que "a todos apanhou de surpresa".
"Figura marcante do panorama político nacional e do Partido Socialista, Jorge Coelho dedicou grande parte da vida ao serviço público, tendo sido ministro Adjunto, ministro da Administração Interna, ministro da Presidência e do Equipamento Social nos governos de António Guterres. Posteriormente, a sua carreira passou também pelo mundo empresarial", recordam os sociais-democratas.
Lamento profundamente o súbito desaparecimento de Jorge Coelho, pessoa afável e de excelente trato, com quem eu tinha uma agradável relação pessoal.
— Rui Rio (@RuiRioPSD) April 7, 2021
Presto-lhe sentida homenagem e envio as minhas condolências à sua família e ao Partido Socialista. https://t.co/IuKFwlSAKc
Jorge Coelho, natural de Mangualde, no distrito de Viseu, morreu hoje, aos 66 anos, disse à Lusa fonte do PS.
A partir de 1992, com António Guterres na liderança, Jorge Coelho foi secretário nacional para a organização, contribuindo para a vitória eleitoral dos socialistas nas legislativas de 1995.
Nos governos do PS chefiados por Guterres, foi ministro Adjunto, da Administração Interna, da Presidência e do Equipamento Social.
Quando a Ponte Hintze Ribeiro, sobre o rio Douro, colapsou na noite de 4 de março de 2001, provocando a morte de 59 pessoas, Jorge Coelho, então ministro do Equipamento, demitiu-se de imediato, afirmando que "a culpa não pode morrer solteira".
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