Autonomia XXI propõe reflexão para o futuro do PSD e da Madeira

O vice-presidente da bancada parlamentar do PSD-M Jaime Filipe Ramos apresentou hoje os principais vetores do projeto Autonomia XXI, que serve para refletir o futuro da Madeira e do PSD.

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Lusa
06/02/2014 22:22 ‧ 06/02/2014 por Lusa

Política

Regiões

Numa altura em que a liderança do partido está a ser dividida entre três candidatos assumidos (Miguel Albuquerque, Manuel António Correia e Sérgio Marques), o membro da comissão política do atual líder regional, Alberto João Jardim, apresenta um projeto em que diz não pretender refugiar-se "em agendas secretas" e muito menos ter "inveja ou ciúme de quem trabalha e dá a cara", afirmou durante a apresentação.

A 13 de março de 2013, no final de uma comissão política, Alberto João Jardim afirmava que iria fazer "uma reflexão sobre o seu posicionamento dentro do âmbito partidário nacional", com estudos e "recorrendo a entidades competentes" para pensar o futuro da Madeira.

Esse trabalho foi entregue ao vice-presidente da bancada parlamentar do PSD no parlamento regional Jaime Filipe Ramos.

Hoje o também deputado regional afirmou que o "objetivo é o debate das ideias e não as escolhas pessoais" e que o "projeto não serve como candidatura nem servirá para nenhuma candidatura".

Jaime Filipe Ramos disse ainda que a região está necessitada de um "novo debate, com novos contributos" em que se possam "atualizar as ideias e propostas para que este projeto continue válido e atual".

"Não fiquem inibidos dessa mesma participação. Todos os contributos são uteis, pois aqui connosco não existem únicos iluminados ou importantes", referiu.

Jaime Filipe Ramos afirmou também que o projeto para a social-democracia na região não está desesperado na "busca de ideias originais ou excêntricas, mas naquelas que melhor se adaptam e se ajustam á realidade e que assegurem a sustentabilidade" da Madeira e Porto Santo.

Enumerou depois desafios aos quais se propõe debater e que façam parte do futuro do partido: "melhorar a autonomia e participação dos cidadãos, aprofundar a autonomia e clarificar qual o papel do estado, proteger os cidadãos e gerir melhor os nossos recursos, fazer da Madeira uma região competitiva e atrativa, assegurar a Madeira como uma região sustentável."

Além disso, sugere para debate "afirmar a coesão social como um desígnio regional, fomentar o crescimento demográfico sustentado e equilibrado, crescer de uma forma harmoniosa e inteligente, estimular e valorizar os jovens e defender e reforçar a identidade".

 

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