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Líder do CDS diz que "nada muda também na atitude do Governo"

O presidente do CDS-PP considerou hoje que "nada muda também na atitude do Governo" face ao combate à pandemia de covid-19, acusando o executivo de mostrar uma "incapacidade gritantes de prever e planear".

Líder do CDS diz que "nada muda também na atitude do Governo"
Notícias ao Minuto

21:45 - 26/02/21 por Lusa

Política Covid-19

"Facto é que nada muda também na atitude do Governo", que "continua a correr atrás do prejuízo, a reboque dos acontecimentos e com uma incapacidade gritante de prever e planear esta pandemia", afirmou o líder centrista.

Na opinião de Francisco Rodrigues dos Santos, o primeiro-ministro "já devia ter apresentado um plano controlado de confinamento à inglesa", a "três meses", algo "fundamental para dar previsibilidade às famílias, esperança aos trabalhadores e alguma segurança face ao futuro".

"O Governo obrigou os portugueses a não trabalhar, fechou as suas atividades, e por outro lado não lhes atribuiu uma justa compensação pelo fecho dos seus negócios. Ninguém sabe quanto é que vai poder retomar a sua atividade, e por outro lado não tem apoios", criticou, alertando para o risco de muitos negócios fecharem e o desemprego aumentar.

Na sua opinião, "o país está a atingir uma situação limite".

"Todo o dinheiro que o Governo não quiser dar agora para apoiar a nossa economia, os nossos pequenos e microempresários, vai gastar muito mais título de prestações sociais futuramente, como o subsídio de desemprego", reiterou.

Francisco Rodrigues dos Santos falava aos jornalistas na sede do partido, em Lisboa, à margem de um encontro com o anunciado candidato do PSD à Câmara de Lisboa, nome que o CDS-PP recebeu com "grande alegria e entusiasmo".

Considerando que a pandemia de covid-19 "já roubou 104 mil empregos", o líder centrista salientou que "o Governo não só não consegue prever a retoma progressiva da economia, setor a setor, apresentando um calendário que defina a evolução das regras e uma abertura da economia controlada, como também não está capaz de atribuir apoios que cheguem sem burocracias, a tempo e horas, à economia".

O primeiro-ministro afirmou hoje que "este, infelizmente, não é ainda o tempo do desconfinamento", motivo pelo qual o Governo aprovou o decreto regulamentar do estado de emergência sem qualquer alteração.

António Costa disse igualmente que será apresentado no dia 11 de março o plano de desconfinamento, adiantando que será gradual em termos de abertura de atividades.

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