Rio pede "papel de primeira linha" para a inovação nos fundos europeus
O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu hoje que o investimento dos futuros fundos europeus tem de reservar à inovação "um papel de primeira linha", para que Portugal possa "melhorar empregos e salários".
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Política PSD
Lisboa, 25 fev 2021 (Lusa) - O presidente do PSD, Rui Rio, defendeu hoje que o investimento dos futuros fundos europeus tem de reservar à inovação "um papel de primeira linha", para que Portugal possa "melhorar empregos e salários".
"Aquilo que é o objetivo de qualquer país, em particular Portugal, é melhorar empregos e salários, ter salários mais altos e melhores empregos", afirmou Rio, no encerramento de uma conferência online organizada pelo Instituto Francisco Sá Carneiro e o Conselho Estratégico Nacional (CEN) do partido sobre "O papel da inovação no desenvolvimento económico local".
O líder social-democrata considerou que, para o país ter produtos com "maior valor acrescentado", a "palavra mágica é inovação".
"A inovação é absolutamente fundamental para aquela competitividade que não assenta nos baixos salários. Isto é válido para qualquer sociedade, para um país como Portugal, que tem dos mais baixos salários da União Europeia, torna-se ainda mais premente", considerou.
Rio elogiou a iniciativa do Instituto Sá Carneiro e do CEN de organizar este seminário, sobretudo numa altura em que se discute a aplicação dos futuros fundos europeus.
"Fundos que têm de ser bem aplicados, bem investidos - não é gastos, é investidos - e nesse investimento a inovação tem de ter um papel de primeira linha", defendeu.
Para o líder do PSD, há nesta área um papel a desempenhar pelos governos, que "têm de ter uma política de apoio ao investimento e investimento mais forte em inovação", mas também pelo poder local.
"Fui doze anos presidente de uma grande Câmara Municipal e prestámos sempre atenção a quais eram os fatores de competitividade que diferenciavam a cidade", referiu.
Para Rui Rio, "o poder local pode efetivamente ser um elemento diferenciador da competitividade do país, das empresas, da sociedade em geral" e que conduza ao objetivo principal.
"Temos de conseguir pagar melhores salários e ter melhores empregos, empregos de mais qualidade e onde as pessoas possam ser mais criativas e, desiderato final, sentir-se mais felizes", disse.
O seminário organizado pelo Instituto Sá Carneiro e pelo CEN contou com intervenções dos presidentes destes organismos, Maria da Graça Carvalho e Joaquim Sarmento, respetivamente, do eurodeputado Paulo Rangel e do presidente da Câmara de Braga do PSD Ricardo Rio, entre outros.
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