"Pensei que a abstenção fosse ainda mais elevada, mesmo assim bateu o recorde de 61%.
Foi um enorme risco que se correu ao não adiar as eleições passando mensagens contraditórias: por um lado pedir para ficar em casa, por outro lado pedir para ir votar. Um paradoxo!
Pode dizer-se que Portugal desafiou a pandemia.
A possibilidade de sair de casa e se poder atravessar concelhos fez com que os portugueses fossem votar e assim pudessem espairecer do confinamento.
O tempo que esteve sem chuva, ao contrário de sábado, ajudou a sair de casa.
Marcelo Rebelo de Sousa venceu como era de esperar depois de cinco anos consecutivos a entrar pelas nossas casas.
Marcelo Rebelo de Sousa venceu, mas vamos ver qual vai ser a sua postura? Agora não precisa mais de António Costa. Estará em Belém até 2026 e pelo meio haverá eleições autárquicas 2021, legislativas 2023 e europeias 2024.
Marcelo Rebelo de Sousa tem a arte e o engenho de ter a capacidade de conduzir as suas ações em ziguezague, sem se comprometer e dando-se com todos.
Apercebi-me de uma grande animosidade e deceção com Marcelo Rebelo de Sousa, mas a votação desmente essa ideia.
Pela primeira vez na história da democracia o Presidente foi eleito por uma maioria de votos que nada tem que ver com a anterior eleição. Uma enorme massa de socialistas votou em Marcelo Rebelo de Sousa.
André Ventura é um caso sério e vai ser um problema para o PSD. Ana Gomes defendeu a honra dos socialistas."
