"A melhor forma de cumprir a CRP é permitir que os portugueses votem"
Jerónimo de Sousa votou para escolher o próximo Presidente da República e defendeu que não há "incompatibilidade" em exercer o direito de voto durante o confinamento.
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Política Presidenciais
Jerónimo de Sousa deslocou-se às urnas na manhã deste domingo para exercer o direito de voto nestas eleições presidenciais. Para o comunista, não há "incompatibilidade" no exercício do voto no cenário de confinamento geral que Portugal vive.
O líder do PCP sublinhou que, "desde que sejam respeitadas as normas sanitárias e de distanciamento", as eleições podem decorrer com relativa normalidade. Jerónimo brincou ainda ao lembrar que o sol que vai espreitando permite aos eleitores "apanhar vitamina D".
A pandemia de Covid-19 ameaça deixar a abstenção em valores expressivos e, perante essa possibilidade, Jerónimo de Sousa diz compreender o "sentimento de insegurança", mas insistiu "que, respeitando as normas, vale a pena votar. A proteção da saúde e de votar são direitos fundamentais".
Questionado relativamente ao facto de os portugueses serem chamados às urnas durante o confinamento geral, o comunista alegou, em declarações aos jornalistas, que "não há incompatibilidade no exercício de um direito fundamental, que é eleger e ser eleito. A melhor forma de cumprir a Constituição [da República Portuguesa (CRP)] é permitir que os portugueses votem".
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