PSD apela ao voto em Marcelo e frisa importância de combater abstenção
Partido refere que, apesar de considerar que se devia ter equacionado o adiamento das eleições presidenciais, os portugueses não devem deixar de ir às urnas este domingo. "A abstenção é um monstro silencioso que fragiliza a legitimidade das instituições".
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Política Presidenciais 2021
A Comissão Permanente do PSD emitiu um comunicado esta quinta-feira a apelar ao voto no candidato Marcelo Rebelo de Sousa e a defender a importância de combater o "monstro silencioso" que é a abstenção.
Na nota divulgada, o partido assinala que a a eleição presidencial "é um momento único para a democracia portuguesa".
"O PSD considera que a eleição do Presidente da República, no próximo domingo, dia 24 de janeiro, se reveste da maior importância para o futuro da democracia e do nosso país", defendem os social-democratas.
O partido liderado por Rui Rio realça que, no atual contexto que estamos a viver, com uma crise sanitária inédita que se tornou numa crise económico-social devastadora e em recrudescimento, "votar não é um mero exercício de um direito". "É a manifestação de uma vontade expressa em participar ativamente no futuro de Portugal", acrescenta.
"Apesar de entender que, por razões óbvias, se deveria ter equacionado o adiamento" das eleições presidenciais, "o PSD exorta os eleitores para que no próximo domingo participem" no sufrágio de domingo.
"A abstenção é um monstro silencioso que fragiliza a legitimidade das instituições. Por isso, cada eleitor tem a responsabilidade de intervir individual e livremente na eleição do Chefe de Estado", é realçado no comunicado do PSD.
Sobre Marcelo Rebelo de Sousa, o partido diz ser "o candidato que transporta com mais sensibilidade o ideário social-democrata: a dignidade da pessoa humana, a justiça social, o equilíbrio de poderes, a liberdade, a tolerância e a promessa democrática da ascensão social".
Para os social-democratas, no próximo domingo "Portugal escolhe o supremo magistrado da Nação e o garante da independência nacional, da unidade do Estado e do regular funcionamento das instituições democráticas".
Por um lado, lê-se, "Portugal precisa de um Presidente da República que afirme a voz de Portugal no mundo, represente todos os Portugueses, tanto no território nacional como na diáspora, junto das Comunidades Portuguesas, e contribua para a valorização do espaço económico, identitário, cultural e simbólico da Língua Portuguesa".
Por outro, "como Supremo Comandante das Forças Armadas, o Presidente da República é o pivô que vela pela defesa nacional, no quadro do Eixo Atlântico e da nossa integração na Organização do Tratado do Atlântico Norte (NATO)", numa altura em que "pairam ameaças que exigem uma atuação particularmente atenta do próximo Presidente da República".
O PSD realça ainda que Marcelo Rebelo de Sousa "inspira-nos igualmente total confiança para que Portugal possa continuar a ser reconhecido como um ator que privilegia o multilateralismo, os direitos humanos, e a força legítima e insubstituível das leis, sob a égide da Organização das Nações Unidas".
"A democracia exige que todos, e cada um de nós, não se demita da responsabilidade de garantir a sua continuidade, exercendo o seu direito e, simultaneamente dever, de votar", apela-se por fim.
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