POUPANÇA NO MINUTO
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"Que mais tem de acontecer para que Eduardo Cabrita se demita?"
O líder do CDS elenca diversos episódios ocorridos para justificar a opinião de que o ministro da Administração Interna deve sair do cargo.
© Global Imagens
Política Francisco Rodrigues dos Santos
"Que mais tem de acontecer para que Eduardo Cabrita se demita?" É esta a questão que Francisco Rodrigues dos Santos, líder do CDS, levantou, numa publicação colocada esta terça-feira no Facebook, onde aponta também alguns episódios ocorridos para justificar a sua opinião de que o ministro da Administração Interna deveria abandonar o cargo que tem no Executivo de António Costa.
"Depois da compra de golas inflamáveis para a Proteção Civil, depois de um cidadão ucraniano à guarda do Estado português ter sido assassinado nas instalações do SEF, depois de ter sido desautorizado pelo Diretor Nacional da PSP sobre o desmantelamento do SEF, depois de a GNR ter sido ameaçada e insultada em Alter do Chão, quando tentava por cobro a uma festa, tendo sido forçada a regressar ao posto devido à falta de meios, depois de a GNR, em Fernão Ferro, ter decidido fechar os postos e pôr os agentes com coletes anti-balas na sequência de ameaças de vingança, depois da GNR ter sido mandada parar pela PSP em Évora, quando fazia escolta à carrinha com as vacinas, e agora com mais esta trapalhada com os boletins de voto para as eleições presidenciais... a pergunta que se impõe é a seguinte: Como é que Eduardo Cabrita ainda é Ministro da Administração Interna?", escreve o presidente centrista.
Para este, trata-se de uma "simples pergunta" a que "nenhum português consegue responder" e que "diz muito sobre a erosão do conceito de responsabilidade política que vigora em Portugal".
"Sucedem-se os inquéritos, mas o Ministro vai-se arrastando penosamente nas suas funções. Eduardo Cabrita tem o efeito de 'toque de Midas', mas ao contrário. Onde toca, os resultados não podiam ser piores", considerou também.
"Até quando vai permitir este embaraço nacional, Sr. Primeiro Ministro?"
Já esta segunda-feira, Francisco Rodrigues dos Santostinha pedidoexplicações ao primeiro-ministro sobre uma ocorrência em Alter do Chão onde, alegadamente, a GNR não tinha meios suficientes para parar com uma festa ilegal de casamento e sobre o tiroteio em Fernão Ferro, onde dois militares ficaram feridos.
Numa publicação também partilhada na sua página de Facebook, o líder do CDS-PP começou por recordar as duas situações e considerou que estas constituem"um vexame inaceitável para as nossas forças de segurança".
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