Nuno Lima Mayer Moreira, filho de Adriano Moreira e irmão de Isabel Moreira, morreu esta quarta-feira, e diversas personalidades do CDS, partido em que militava, publicaram notas de pesar em que prestaram homenagem ao centrista. Assunção Cristas, ex-líder do partido, e Nuno Melo, eurodeputado, já o recordaram. Também Francisco Rodrigues dos Santos reagiu.

Assunção Cristas sublinha que "foi com profunda tristeza que soube da partida do querido Nuno Moreira, de forma tão abrupta e desconcertante". E recorda o percurso: "Comecei a rever o Nuno Moreira na sede do CDS quando me tornei líder do partido. O seu entusiasmo e alegria sempre contagiantes. Estivemos juntos em todas as batalhas eleitorais desse período". 

A ex-presidente do CDS acrescenta ainda, em nota publicada nas redes sociais, que, "do Nuno", lembrará "sempre a sua dedicação à causa pública e ao CDS: em 2017 a forma apaixonada como abraçou a candidatura à Junta de Freguesia da Ajuda e depois a dedicação no cumprimento do seu mandato de eleito de Freguesia; em 2019 a generosidade com que encabeçou a lista de Bragança, mesmo sabendo que era uma eleição impossível". 

"Devo-lhe a amizade, o apoio incondicional, a lealdade permanente. A sua amizade e carinho perduraram e perdurarão e a minha gratidão continuará", frisa Assunção Cristas. 

Também Nuno Melo dedicou algumas palavras a Nuno Lima Mayer, recordando o dirigente como "uma pessoa muito boa e amiga, sempre com um sorriso franco e aberto, que nunca faltava com um telefonema ou mensagem de apoio tão reconfortantes nos momentos mais difíceis".

O eurodeputado afirma ainda que Nuno esteve "presente em todas as campanhas", tendo sido "um combatente indefectível do nosso CDS, pelo qual foi candidato muitas vezes, nunca virando a cara às circunstâncias mais adversas, na tradição do seu extraordinário Pai, o Professor Adriano Moreira".

Outra das personalidades do CDS que já reagiu à morte de Nuno Moreira foi Adolfo Mesquita Nunes. "Morreu o Nuno Moreira. Um dos mais dedicados e entusiastas militantes do CDS que conheci. Mas não é disso que quero falar. É da bondade, da caridade, da amizade do Nuno. Aprendi muito com ele, de todas as vezes que me disse para não ter medo de ser quem era", recorda.

"Há pessoas de quem precisamos para saber que não estamos a fazer muita coisa mal. O Nuno era uma dessas minhas pessoas. Vai fazer-me muita falta, vai fazer-nos muita falta. Envio um enorme abraço à família, onde tenho amigos, e a quem quero assegurar que não o esqueceremos", termina o militante centrista.

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