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BE espera que votações na especialidade tragam "novidade substancial"

A coordenadora do BE, Catarina Martins, lamentou hoje que até ao momento o PS não tenha aprovado alterações bloquistas ao Orçamento do Estado, mas "mantém a esperança" de que as votações na especialidade "possam ainda trazer alguma novidade substancial".

BE espera que votações na especialidade tragam "novidade substancial"

© Getty Images

Lusa
23/11/2020 19:03 ‧ há 4 anos por Lusa

Política

OE2021:

No final de uma reunião com organizações representantes do setor cultural, que decorreu esta tarde na Casa do Alentejo, em Lisboa, Catarina Martins foi questionada sobre o facto de, até ao momento, não ter havido qualquer convergência com o PS uma vez que todas as propostas de alteração orçamentais apresentadas pelo BE já votadas na especialidade foram chumbadas.

"Tem razão e achamos que é lamentável que assim seja", apontou, registando, "com enorme preocupação, que o PS hoje tenha voltado a chumbar, com a abstenção da direita, a autonomia dos hospitais do SNS para fazerem contratações".

Embora não possa "fazer mais do que registar que o PS continua a insistir em medidas que não respondem à situação", a líder bloquista garantiu que "o BE mantém a esperança que as votações na especialidade possam ainda trazer alguma novidade substancial, o que até ao momento não se tem observado".

"Primeiro, o BE propôs que houvesse medidas no orçamento que impedissem a vaga de despedimentos e o PS recusou. Depois propusemos que se estendesse o subsídio de desemprego para quem perdeu o emprego e o PS está a recusar. Propusemos, enfim, que houvesse uma prestação extraordinária para os trabalhadores que, sem rendimento, também não têm acesso ao subsídio de desemprego e o PS está também a recusar", sintetizou.

De acordo com Catarina Martins, "o Governo recusou a ideia de prestação extraordinária ainda antes do Orçamento ser apresentado na generalidade" e, por isso mesmo, o BE votou contra o orçamento, considerando que "um orçamento que é pior do que o anterior, num ano em que a crise é maior, é um orçamento incompreensível e que não pode ter o voto do BE".

"Mas não desistimos e reapresentámos as propostas porque temos a noção que o Governo desvalorizou a segunda vaga da pandemia", explicou.

Na perspetiva da líder do BE, "este é o momento de olhar para o país e ter um orçamento que responda minimamente à crise" em que está hoje.

"Insistimos até ao último momento na possibilidade de responder às necessidades mais básicas do nosso país perante uma das maiores crises que já vivemos", assegurou.

 

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