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PSD questiona sobre apoios a empresas afetadas em Castelo de Paiva

Os deputados do PSD eleitos por Aveiro questionaram o Governo sobre as respostas aos problemas das empresas afetadas pelo incêndio de julho em Castelo de Paiva, informou hoje o partido.

PSD questiona sobre apoios a empresas afetadas em Castelo de Paiva
Notícias ao Minuto

10:18 - 06/10/20 por Lusa

Política PSD

Numa pergunta dirigida ao ministro de Estado, da Economia e da Transição Digital, os parlamentares social-democratas alertam para "a dimensão da tragédia que afeta um concelho particularmente castigado nos últimos anos".

"Mau grado o corrupio de pessoas ligadas à administração central nos dias imediatamente a seguir à tragédia e a resolução do Conselho de Ministros que estabelece medidas de apoio às vítimas do incêndio, a verdade é que, até hoje, não se conhece qualquer iniciativa tendente a resolver o drama de tantas famílias e tantos empresários", pode ler-se num comunicado enviado à agência Lusa.

Os deputados do PSD reclamam "a criação de condições e a disponibilização de equipamentos para as empresas afetadas pelo incêndio", tendo em conta que "não se conhece qualquer iniciativa tendente à recuperação do edifício ardido e ao alojamento das empresas que ali operavam".

"Quais as 'medidas excecionais' previstas de apoio às empresas destinadas a contribuir para a retoma das respetivas atividades económicas", questionam os deputados.

Segundo o PSD, o centro de acolhimento de empresas [que foi danificado pelo incêndio] já registava 18 milhões de euros de faturação e era responsável por 67% das exportações do concelho, para além 400 postos de trabalho gerados.

O incêndio que deflagrou em 13 de julho provocou danos avultados em oito empresas, deixando 25% da mão-de-obra ativa do concelho em situação "muito complicada", lembrou na ocasião o presidente da Câmara de Castelo de Paiva, Gonçalo Rocha.

Em 13 de agosto, o Governo anunciou ter aprovado medidas de apoio a empresas e trabalhadores, na sequência daquele incêndio que destruiu as instalações onde laboravam as unidades industriais.

Os apoios incluem a reconstrução das instalações do Centro de Apoio à Criação de Empresas do Vale do Sousa e Baixo Tâmega, do Instituto do Emprego e Formação Profissional (IEFP), que foram destruídas pelo fogo, onde funcionavam as empresas.

No documento do executivo aprovado em Conselho de Ministros, recorda-se que as empresas afetadas pelo incêndio, de vários setores de atividade, "têm um importante papel em termos de volume de emprego dos residentes no concelho de Castelo de Paiva, ascendendo, no total, a cerca de 400 trabalhadores".

Entre as medidas, consta que o Governo apoiará, "em articulação com o município, a reinstalação das empresas, em espaço adequado existente no território, de modo transitório".

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