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Presidenciais? Preocupação é com "o papel da nossa candidatura"

Jerónimo de Sousa não teceu comentários à possibilidade de Ana Gomes poder dividir o eleitorado à Esquerda, nas eleições presidenciais, alegando que o partido está centrado na sua própria candidatura, que será anunciada no próximo sábado, dia 12 de setembro.

Presidenciais? Preocupação é com "o papel da nossa candidatura"
Notícias ao Minuto

12:10 - 08/09/20 por Filipa Matias Pereira com Lusa

Política Presidenciais

Jerónimo de Sousa indicou que estará para breve, "talvez esta semana ou para a outra", o anúncio do candidato comunista que encabeçará a corrida às presidenciais.

Entretanto, um membro da direção do partido confirmou à Lusa que a reunião do comité central do PCP para decidir o candidato às presidenciais está prevista para dia 12 de setembro.

À margem de uma visita à Escola Artística António Arroio, em Lisboa, o secretário-geral do partido preferiu não tecer comentários à candidatura de Ana Gomes, que anunciou ao final desta segunda-feira que vai concorrer a Belém, e que poderá dividir o eleitorado à Esquerda. "Fazemos o registo, [é] alguém que quer exercer um direito constitucional que lhe assiste".

A preocupação principal do PCP, acrescentou, "é o papel da nossa candidatura, que vai ser anunciada em breve", nomeadamente o que "vai propor aos portugueses na defesa dos direitos dos trabalhadores, das camadas que estão atingidas por esta situação epidémica, de valorização dos serviços públicos na saúde e na Segurança Social, de afirmarmos um Portugal soberano, de respeito pela Constituição da República Portuguesa".

Jerónimo de Sousa foi ainda questionado pelos jornalistas sobre se tinha intenção de se candidatar às presidenciais, ao que o líder partidário respondeu de: "Eu candidato? Costuma-se dizer que não há duas sem três. Não posso dar nenhuma informação apressada, mas teremos outro candidato que será conhecido".

O líder comunista teceu ainda considerações em relação ao Novo Banco, alegando que, "mais do que declarar que não deve ir mais um cêntimo para o Novo Banco, é preciso desenterrar os milhões de euros que desapareceram".

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