Chega reuniu-se com polícia para que manifestação decorra "em segurança"

Dirigentes do Chega reuniram-se com as autoridades policiais visando garantir as condições para que a concentração que vão promover no domingo, em Lisboa, decorra em segurança, anunciou o partido, apelando a "todos que respeitem".

"No dia em que a liderança do PSD prejudicar o partido, eu candidato-me"

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Lusa
31/07/2020 17:30 ‧ 31/07/2020 por Lusa

Política

Chega

Segundo comunicado da direção nacional do Chega, o partido "já comunicou e reuniu com as várias autoridades intervenientes, nomeadamente com o Comando Metropolitano de Lisboa da PSP, para garantir que todo o evento decorrerá em condições de máxima segurança".

"Apelamos a todos que respeitem a manifestação de domingo, mesmo que discordem radicalmente dos seus fundamentos, tal como nós respeitaremos as manifestações que decorrerão hoje e amanhã [sábado] em vários pontos do país", continua o texto sobre o evento que decorre sob os lemas: "Portugal não é racista" e "Contra a corrupção, racismo é distração".

Em declarações à Agência Lusa, o líder demissionário do Chega, André Ventura, adiantou que, antes da concentração na Praça do Município, às 17:30, haverá uma "marcha lenta pelas ruas da baixa de Lisboa", passagem pela praça da Figueira e término com intervenções públicas", novamente no largo fronteiro à Câmara Municipal de Lisboa, a fim de haver "maior interação com os cidadãos".

Esta concentração foi convocada depois do anúncio de várias manifestações antirracistas em Lisboa, Porto, Braga e Beja, homenageando o ator português Bruno Candé, assassinado a tiro no sábado passado, em plena rua de Moscavide.

Essas manifestações são organizadas pela família do ator, de origem guineense e portuguesa, grupos antirracistas como SOS Racismo, Movimento Negro, Afrolis, Djass, Consciência Negra, Femafro ou Aurora Negra.

Em comunicado divulgado no sábado, a família do ator, de 39 anos, referiu que "o seu assassino já o havia ameaçado de morte três dias antes, proferindo vários insultos racistas".

Representantes de partidos políticos, como o BE, o Livre ou o Movimento Alternativa Socialista, por exemplo, deverão também marcar presença nas concentrações antirracistas assim como a Frente Unitária Antifascista.

O Chega já protagonizou uma marcha que designou de "Portugal não é racista", em 27 de junho, entre a praça do Marquês de Pombal e o Terreiro do Paço, juntando cerca de mil pessoas, no final, e na qual se ouviram gritos de: "Portugal, Portugal", "Polícia quer respeito" ou "Políticos elitistas, Portugal não é racista".

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