Interrupção Voluntária da Gravidez foi despenalizada há 13 anos
Moisés Ferreira e Joacine Katar Moreira foram dois dos deputados que assinalaram a data.
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Política Gravidez
Faz esta terça-feira 13 anos que a Interrupção Voluntária da Gravidez (IVG) foi despenalizada em Portugal. Moisés Ferreira, deputado do Bloco de Esquerda, e Joacine Katar Moreira, deputada não-inscrita, assinalaram a data.
Moisés Ferreira escreveu, no Facebook, que esta foi uma "medida com impacto na saúde pública", uma vez que terminou a "clandestinidade do aborto e todas as complicações associadas, as mulheres deixaram de morrer em 'clínicas' de vão de escada, o recurso à IVG diminuiu e apostou-se no planeamento familiar".
Para o deputado do BE, "ficaram pelo caminho (descredibilizadas pela história) as opiniões de todos os que diziam que com a despenalização já ninguém teria filhos e as mulheres passariam a usar a IVG como método contracetivo".
"O caixote do lixo da história está repleto de opiniões infundadas, unicamente movidas pelo preconceito", remata, partilhando ainda um gráfico do Bloco de Esquerda que mostra que as IVG desceram 25% desde 2011.
A data foi também lembrada por Joacine Katar Moreira. "Treze anos de despenalização do aborto em Portugal, uma vitória da esquerda portuguesa", considerou a deputada. "Noutras paragens, milhões de mulheres ainda lutam pelo direito a decidir sobre o seu corpo e a sua vida", recorda.
O número de abortos por opção da mulher desceu 25% entre 2011 e 2017, segundo um relatório da Direção-geral da Saúde (DGS) divulgado em março do ano passado.
Já em dezembro, dados mais atualizados referiam que o número de interrupções de gravidez por opção da mulher nas primeiras 10 semanas reduziu 4% em 2018 relativamente a 2017.
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