PSD/Gaia ao lado de Rui Rio nas diretas para eleger presidente do partido
A concelhia do PSD/Gaia revelou hoje que vai apoiar a recandidatura de Rui Rio à presidência do partido nas diretas que vão realizar-se em janeiro, considerando ser o melhor colocado para devolver credibilidade à vida pública.
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Política Rui Rio
A decisão foi tomada na segunda-feira pela comissão política concelhia que esteve reunida para analisar a situação política interna.
"Sentimos que o país e o partido necessitam desta mudança de paradigma, para devolver a credibilidade à vida pública e trazer, de novo, a esperança às escolhas eleitorais dos portugueses. Acreditamos que, por isso, o companheiro Rui Rio é aquele que melhor está colocado para atingir esse desiderato", afirma a concelhia, em comunicado.
"Estamos ainda convictos que, no momento atual, primeiro como portugueses e depois como sociais-democratas, esta é também a opção que melhor serve os interesses de Portugal", defende o texto assinado pelo presidente da concelhia do PSD/Gaia, Cancela Moura.
Na mesma nota, a concelhia, uma das maiores do país, revela que deliberou "apoiar a recandidatura de Rui Rio a presidente do partido, sem prejuízo e com respeito pela livre opinião de cada militante".
"Este é um momento de grande importância para o país, onde o PSD tem de protagonizar uma estratégia de oposição séria, ainda mais firme e construtiva, que privilegie sempre, e de forma mais intensa, o interesse nacional", salienta a comissão política.
Para a concelhia, as diretas devem, por isso, consubstanciar, em coerência, uma reconfirmação da escolha feita, no passado recente, quanto ao rumo que se pretende para o partido, no ciclo político que se iniciou há dois anos e que se apresentou como uma nova forma de praticar cidadania cívica e política, com o qual o PSD/Gaia está comprometido.
"Também o PSD Gaia, nos últimos anos, está empenhado, no combate à desmobilização e ao conformismo dos agentes políticos e na consolidação de um projeto político sólido, credível e aberto à sociedade civil, tendo por referência a matriz social-democrata", apontam no comunicado.
Até agora, há três candidatos à presidência do PSD: o atual líder, Rui Rio, o antigo líder parlamentar Luís Montenegro e o vice-presidente da Câmara de Cascais, Miguel Pinto Luz.
A secretaria-geral do PSD vai propor ao Conselho Nacional que as diretas para eleger o presidente do partido se realizem em 11 de janeiro e o congresso em 07, 08 e 09 de fevereiro, disse à Lusa José Silvano.
De acordo com o secretário-geral do PSD, uma eventual segunda volta realizar-se-ia no sábado seguinte à primeira data das eleições diretas, em 18 de janeiro.
O Conselho Nacional do PSD vai reunir-se na sexta-feira em Bragança e tem na ordem de trabalhos a análise da situação política, a marcação da data das eleições para o presidente da Comissão Política Nacional e a aprovação do respetivo regulamento, bem como a convocação do 38.º Congresso Nacional do PSD.
De acordo com os estatutos do PSD, é eleito presidente da Comissão Política Nacional o candidato que obtenha "a maioria absoluta dos votos validamente expressos".
"Não se verificando esta condição, haverá lugar a uma segunda volta entre os dois candidatos mais votados que se realizará no prazo máximo de dez dias a contar do dia seguinte ao primeiro sufrágio, mantendo-se os mesmos cadernos eleitorais", referem ainda os estatutos.
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