"O número total de eleitores inscritos nos cadernos eleitorais de Macau e Hong Kong era superior a 65.000", mas "a grande maioria terá votado por correspondência", adiantou o cônsul-geral, Paulo Cunha-Alves.
"No que diz respeito ao voto presencial tudo decorreu dentro da normalidade. No que respeita ao voto por correspondência, temos conhecimento que alguns cidadãos não receberam o envelope com o boletim de voto, possivelmente devido ao facto de terem mudado de residência e não terem informado o Consulado Geral nem a autoridade eleitoral", explicou.
O diplomata sublinhou que "o voto postal implica a atualização da morada do eleitor no respetivo cartão de cidadão, pois é para essa morada que a Secretaria Geral do MAI [Ministério da Administração Interna] envia os boletins de voto".
Com todas as freguesias apuradas, e quando faltam apenas contar os votos dos círculos da Europa e de Fora da Europa, o PS registava 36,7% dos votos e 106 deputados eleitos, o PSD tinha 27,9% e 77 mandatos, o BE ocupava o terceiro lugar com 9,7% e 19 deputados eleitos. O PCP/PEV tinha 6,5% e 12 deputados eleitos, o CDS/PP 4,3% e 5 deputados. O PAN elegia 4 deputados (3,3%), enquanto o Chega, Iniciativa Liberal e Livre garantiam um deputado, cada, na próxima legislatura, com, respetivamente, 1,3%, 1,3% e 1,1% dos votos.