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Elisa Ferreira vai ficar com a pasta da Coesão e Reformas

Distribuição dos pelouros foi anunciada, esta terça-feira, pela presidente eleita da Comissão Europeia, Ursula Von der Leyen.

Elisa Ferreira vai ficar com a pasta da Coesão e Reformas
Notícias ao Minuto

11:16 - 10/09/19 por Fábio Nunes com Lusa

Política Comissão Europeia

Elisa Ferreira vai ser a comissária europeia da Coesão e Reformas, revelou esta terça-feira a presidente eleita da Comissão Europeia Ursula Von der Leyen durante uma conferência de imprensa em Bruxelas.

Em reação, Elisa Ferreira congratulou-se com pelouro e pediu empenho contra "ameaças". "É com muita satisfação, e consciente da elevada responsabilidade que me é confiada, que exercerei o pelouro que me foi atribuído para os próximos cinco anos, caso venha, como espero, a ser confirmada no cargo para que fui indigitada", lê-se numa nota enviada à agência Lusa.

Para Elisa Ferreira, "investimento, desenvolvimento económico, coesão territorial, convergência económica e social no quadro da União Económica e Monetária e transição energética são áreas prioritárias da Comissão Europeia", nas quais disse ir colocar toda a "determinação, energia e experiência" adquirida ao longo da sua carreira profissional.

"Nunca, como hoje, a União Europeia (UE) precisou tanto do empenhamento de todos contra as tendências desagregadoras que a ameaçam", afirmou Elisa Ferreira que manifestou à presidente da Comissão toda a "lealdade" para "defender a UE e torná-la tangível no dia a dia dos seus mais de 500 milhões de cidadãos".

De referir que na apresentação da sua equipa de 26 comissários, Von der Leyen afirmou que quer uma Comissão Europeia "flexível, moderna e ágil" e salientou ainda que quer um comissariado que "oiça o povo europeu".

Eis os pelouros da Comissão Von der Leyen ficam distribuídos desta forma:

Frans Timmermans, vice-presidente que vai coordenar o Acordo Europeu Verde e fica com a pasta do Clima;

- Margrethe Vestager, vice-presidente que vai coordenar a agenda para uma Europa preparada para a era digital e mantém-se como Comissária para a Concorrência;

- Valdis Dombrovskis, vice-presidente que vai coordenar o trabalho na Economia que Funcione para as Pessoas e que fica com o pelouro dos Serviços Financeiros;

- Josep Borell, vice-presidente que vai coordenar o trabalho de uma Europa mais Forte no Mundo;

- Vera Jourová, vice-presidente que vai coordenar os Valores e Transparência;

- Margaritis Schinas, vice-presidente que vai coordenar o trabalho para Proteger o nosso Estilo de Vida de Europeu; 

- Maros Sefcovic, vice-presidente que vai coordenar as Relações Interinstitucionais;

- Dubravka Suica, vice-presidente para a Democracia e Demografia; 

- Elisa Ferreira, Comissária da Coesão e Reformas;

- Johannes Hahn, Comissário do Orçamento e Administração;

- Didier Reynders, Comissário da Justiça;

- Mariya Gabriel, Comissária da Inovação e Juventude;

- Stella Kyriakides, Comissária da Saúde;

- Kadri Simson, Comissária da Energia;

- Jutta Urpilainen, Comissária das Parcerias Internacionais;

- Sylvie Goulard, Comissária do Mercado Internacional;

- László Trócsányi, Comissário da Vizinhança e do Alargamento;

- Phil Hogan, Comissário do Comércio;

- Paolo Gentiloni, Comissário da Economia;

- Virginijus Sinkevicius, Comissário do Ambiente e Oceanos; 

- Nicolas Schmit, Comissário do Emprego;

- Helena Dalli, Comissária da Igualdade;

- Janusz Wojciechowski, Comissário da Agricultura; 

- Rovana Plumb, Comissária dos Transportes;

- Janez Lenarcic, Comissário da Gestão de Crise; 

- Ylva Johansson, Comissária dos Assuntos Internos; 

Esta segunda-feira, Von der Leyen já tinha divulgado a lista com os nomes dos comissários europeus designados por cada Estado-membro e que tiveram o seu aval. Só faltava anunciar a distribuição de cada pelouro. 

'Fechado' o elenco executivo e atribuídas as pastas, cada comissário indigitado irá ser submetido ao escrutínio da respetiva comissão parlamentar (em alguns casos, mais do que uma) na assembleia europeia, respondendo a cinco perguntas escritas, antes de ser questionado exaustivamente durante três horas pelos eurodeputados, numa audição transmitida em direto.

Fonte parlamentar confirmou à Lusa que as datas de 30 de setembro a 8 de outubro para as audições dos comissários indigitados estão "praticamente confirmadas", e se algum ou alguns dos comissários indigitados não "passarem" no crivo dos eurodeputados, poderão ser agendadas audições adicionais na semana de 14 de outubro, antes de o Parlamento Europeu se pronunciar em definitivo relativamente ao conjunto do colégio, o que deverá suceder em 22 de outubro.

[Notícia atualizada às 16h04]

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