PCP entende que PS mantém "portas abertas" a parcerias público-privadas
O PCP manifestou-se hoje insatisfeito com as alterações propostas pelo PS à Lei de Bases da Saúde, por considerar que mantêm "portas abertas" a novas parcerias público-privadas.
© Global Imagens
Política Saúde
Em declarações aos jornalistas, a deputada do PCP Paula Santos frisou que o debate sobre as PPP não é "uma questão de pormenor na Lei de Bases da Saúde", entendendo que o PS não está ainda a dar resposta a questões que os comunistas consideram fundamentais.
Admitindo que as alterações propostas pelos socialistas "acolhem algumas das questões" suscitadas pelo PCP, Paula Santos considera, contudo, que "no essencial não dão resposta ao que é fundamental relativamente às PPP".
"O essencial é não abrir portas à renovação ou à criação de novas PPP", referiu no final da reunião de hoje do grupo de trabalho que acabou por adiar a votação deste ponto da Lei de Bases de Saúde precisamente porque o PS apresentou novas propostas.
Contudo, o PCP admite que a apresentação destas propostas e o adiamento da votação permite novos debates para "encontrar uma solução para um problema que ainda não está resolvido".
A nova votação dos pontos pendentes da Lei de Bases da Saúde foi adiada para a próxima semana, dia 18 de junho.
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