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Jerónimo exige "fim da promiscuidade" na Saúde entre público e privado

O secretário-geral do PCP exigiu hoje o "fim da promiscuidade" entre o setor público e privado no Serviço Nacional de Saúde, durante um almoço comemorativo do 45.º aniversário do 25 de abril em Vila do Conde, Porto.

Jerónimo exige "fim da promiscuidade" na Saúde entre público e privado
Notícias ao Minuto

15:35 - 28/04/19 por Lusa

Política PCP

"O PCP tem-se batido por uma nova lei [de Bases da Saúde] que inscreva como objetivo central a valorização do Serviço Nacional de Saúde (SNS) universal, geral e gratuito, com gestão pública. Objetivo que exige o fim da promiscuidade entre o setor público e privado, desde logo com o fim das Parcerias Público-Privadas (PPP)", declarou Jerónimo de Sousa.

Num discurso escrito, de seis páginas, o líder comunista reforçou a ideia de que o país precisa de "avançar no caminho de Abril" e de "avançar com uma Lei de Bases da Saúde e uma política que defenda o SNS e o direito à saúde de todos os portugueses, reforçando os direitos sociais".

Jerónimo de Sousa, teve ao seu lado o cabeça-de-lista da CDU às eleições para o Parlamento Europeu, João Ferreira, bem como a deputada e também candidata ao Parlamento Europeu Diana Ferreira.

"A divulgação pública de um pseudo-acordo em torno da Lei de Bases da Política de Saúde abriu espaço para que se intensificassem as pressões para impedir uma revisão progressistada lei em vigor", alertou o líder comunista, recordando que desde que foi aberto na Assembleia da República o processo de revisão da lei que o PCP se tem batido por um novo diploma que inscreva como objetivo central a valorização do SNS "geral e gratuito, com gestão pública".

"Como se conhece, o PCP tem vindo, desde 2002, a combater as Parcerias Público-Privadas, tendo sido único partido que apresentou uma proposta de revogação da norma transitória que prevê a continuidade das PPP, inscrita na Proposta de Lei do Governo agora em discussão", afirmou.

Jerónimo de Sousa também criticou hoje a decisão do Parlamento Europeu de criar "um mega fundo" de pensões europeu, para a qual contribuíram os votos de PS, PSD e CDS.

"Sabemos bem que o objetivo destas manobras é criar a desconfiança em relação à Segurança Social para aumentar o negócio dos fundos de pensões privados e não nos cansaremos de denunciar os seus objetivos e as falsidades que proclamam", assumiu o secretário-geral do PCP, observando que a sustentabilidade financeira da Segurança Social não se garante com "cortes nas pensões nem com o aumento da idade da reforma", mas antes com o aumento do emprego, salários e o combate à precariedade.

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