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CDS fez "papel de idiota" ao apresentar "iniciativa inconsequente"

O deputado comunista António Filipe afirmou hoje que o CDS-PP fez "papel de idiota" com a sua moção de censura ao Governo porque se trata de "uma iniciativa inconsequente" que "não se dirige ao Governo".

CDS fez "papel de idiota" ao apresentar "iniciativa inconsequente"
Notícias ao Minuto

17:58 - 20/02/19 por Lusa

Política AR/Censura

No debate parlamentar, o tribuno do PCP disse que "o real objetivo" da iniciativa dos democratas-cristãos "não é derrubar o Governo", mas "marcar território à direita".

"O destinatário desta moção não é o Governo, é, principalmente, o PSD e, assessoriamente o recém-criado Aliança, nascido da mesma cepa e envelhecido nas mesmas caves. É uma moção que o PSD poderia apresentar, mas não quer, e que Santana Lopes quereria apresentar, mas não pode", continuou.

Segundo António Filipe, "o país reagiu com a indiferença que é devida a uma iniciativa inconsequente, mas o PSD lançou-se num fascinante debate interno entre David Justino e o comentador Marques Mendes sobre saber quem no PSD anda a fazer papel de idiota".

"Enquanto no PSD se discute quem faz papel de idiota, o CDS chega-se à frente e não deixa os seus créditos por mãos alheias", sintetizou.

Para o deputado comunista "há uma diferença essencial entre o PCP e o CDS em relação à política do Governo", pois "o PCP convergiu com oo Governo PS em tudo quanto o Governo fez de bom" e "o CDS convergiu com o Governo PS em tudo o que o Governo fez de mau".

"Sim, nós temos razões para criticar o Governo, mas não são as razões do CDS", vincou.

António Filipe disse que "o que para o CDS é motivo de censura" constitui "motivo de orgulho" para o PCP, partido que se orgulha "de ter contribuído decisivamente para travar a política de empobrecimento e esbulho definitivo de direitos que o CDS pretendia prosseguir a partir do Governo".

"O PCP não cala as suas críticas ao Governo PS, mas, ao contrário do CDS, não quer que o país ande para trás. Os avanços que se verificaram nestes três anos e meio não podem voltar para trás, pelo contrário. É preciso avançar no investimento público, avançar contra as imposições de Bruxelas, avançar na reposição e na conquista de direitos pelos trabalhadores e pelo povo", desejou.

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