António Barreto avisa que foram "ultrapassados os limites"

As novas medidas de austeridade anunciadas nos últimos dias pelo Governo "ultrapassam os limites", advertiu o sociólogo António Barreto, considerando que "há falta de perícia e inexperiência" no Executivo, porque "podia haver mais selectividade".

António Barreto avisa que foram "ultrapassados os limites"

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Lusa
12/09/2012 14:43 ‧ 12/09/2012 por Lusa

Política

Sociólogo

"Eu acho que estamos a ultrapassar os limites. Já estamos para lá e, sobretudo, continua a não se perceber o quê e o porquê" das medidas, afirmou António Barreto, à margem do 4.º Congresso Português de Demografia, que decorre hoje e quinta-feira em Évora.

Para o sociólogo, com "os sinais dos últimos meses", como "os desvios inesperados", a despesa que aumentou e a receita que diminuiu, "parece que há qualquer coisa de falta de perícia e inexperiência" no Governo.

Frisando estar a "falar sem nenhum contexto político", Barreto questionou o motivo pelo qual "se está a mexer nas pensões mais baixas" e se "vale a pena ir buscar meia dúzia de tostões a quem não pode".

O sociólogo defendeu que "podia haver mais selectividade" nas medidas de austeridade adoptadas pelo Governo e levantou dúvidas quanto aos resultados do corte da Taxa Social Única (TSU).

"Será verdade que se vai compensar os grandes grupos económicos e as grandes empresas? Vai criar emprego e vai aumentar o investimento? Está-se a aumentar o contributo dos trabalhadores para diminuir o das empresas, mas é o das empresas ou é o dos proprietários?", questionou.

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