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Governo corrige informação. "Não há portugueses entre os mortos"

O secretário de Estado das Comunidades esclarece que o português dado como morto no atentado terrorista em França afinal está vivo e hospitalizado em estado grave. O governante justifica o engano com "informação errada" prestada pelas autoridades francesas.

Governo corrige informação. "Não há portugueses entre os mortos"
Notícias ao Minuto

22:39 - 23/03/18 por Tiago Miguel Simões e Ana Lemos

País França

Na sequência do atentado desta sexta-feira em Carcassonne que provocou três mortos, o Governo português confirmou que um cidadão português estava entre as vítimas mortais. Mas ao final da noite, essa informação foi corrigida pelo secretário de Estado das Comunidades. Há sim um cidadão português, de 27 anos, mas entre os feridos graves.

"Devido a erros na comunicação entre as entidades envolvidas na gestão da crise no local onde ocorreu o atentado, inicialmente foi transmitida à Secretaria de Estado das Comunidades Portuguesas e à Embaixada em Paris a informação da existência de uma vítima mortal", esclarece o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, ao Notícias ao Minuto.

Porém, "depois da realização de diligências junto de várias entidades, tendo em vista a certificação da identidade da vítima, verifica-se apenas haver registo de um cidadão português gravemente ferido e hospitalizado em Perpignan".

"Já falamos com a família do cidadão e deslocar-me-ei na manhã de sábado ao hospital, para me encontrar com a família e com as autoridades locais. À família será prestado todo o apoio consular por parte do Estado Português. Lamentamos o transtorno causado pela incorreção na informação prestada", concluiu o governante.

A verdade é que após a confirmação oficial da morte do cidadão português, até o Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, como seria de esperar, publicou na página da Presidência uma nota de pesar a prestar solidariedade para com a família da vítima. Nota essa que foi, entretanto, eliminada do site da Presidência.

Os ataques ocorreram em Carcassonne e Trèbes, no sul de França e provocaram quatro mortos, incluindo o atacante, que foi abatido pelas autoridades, 16 feridos, dos quais dois graves, segundo o presidente Emmanuel Macron.

O autor do ataque, morto pela polícia, era Redouane Lakdim, 26 anos, e sequestrou trabalhadores e clientes num supermercado de Trèbes, afirmando agir em nome do grupo extremista Estado Islâmico.

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