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Agressões a militares são “inequívocas ofensas diretas à sociedade”

No dia em que mais um militar da GNR foi agredido, a Associação Sócio - Profissional Independente da Guarda (ASPIG) reitera “preocupação com o aumento exponencial de agressões”, defendendo “normas sancionatórias mais severas”.

Agressões a militares são “inequívocas ofensas diretas à sociedade”
Notícias ao Minuto

23:41 - 10/01/18 por Notícias Ao Minuto

País ASPIG

A Associação Sócio - Profissional Independente da Guarda (ASPIG), tem vindo a manifestar a sua preocupação com o aumento exponencial de agressões contra os elementos das forças de segurança.

Um militar do destacamento de trânsito da GNR de Castelo Branco foi agredido, esta quarta-feira, na sequência de uma ação de fiscalização. Duas mulheres acabaram detidas, mas o condutor do veículo permanece em fuga.

Serve mais esta agressão para a ASPIG reiterar que “esta tipologia de crimes reveste-se de melindres particulares, uma vez que constitui – para além de atentados à integridade física e à vida dos elementos das forças de segurança – inequívocas ofensas diretas à sociedade e aos seus órgãos”.

A ASPIG continua, por isso, “a entender que tal situação, por ser grave, não pode ser tratada ao sabor de mutações dos detentores do poder político, em razão de certos interesses ou de uma certa tendência das forças de segurança para se conformarem”, porque “tais condutas em nada contribuem para a manutenção da ordem, tranquilidade e segurança públicas”.

Mas há mais. Também os tribunais, aponta a associação sindical em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, “parecem pouco sensíveis nesta matéria, pois as suas oscilações e dúvidas, na apreciação do impacto que tal criminalidade provoca na tranquilidade dos cidadãos, são disso o exemplo”.

“Por tudo isto, urge, pela tranquilidade e paz públicas, o desencadear de medidas legislativas, e outras, no ‘tratamento’ deste tipo de criminalidade, sob pena dos criminosos ‘minarem’ a autoridade do Estado e denegrirem a imagem das forças de segurança”, alerta a ASPIG.

Neste sentido, remta, as agressões aos militares das forças de segurança “devem ser analisadas à luz de novas realidades, ainda que, para tanto, tenham de ser repristinadas normas sancionatórias mais severas, como a suspensão de direitos, caução de boa conduta, liberdade vigiada, e limites das penas”.

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