Na análise dos resultados da prova de exame nacional de Física e Química A (1.ªfase) foram consideradas as respostas de 29.867 alunos (internos) e a percentagem de classificações iguais ou superiores a 10 valores (em 20) foi apenas de 34,3%.
Segundo os resultados obtidos, no caso dos itens de cálculo, aplicados nestas provas, “a conceção de metodologias de resolução continua a ser a área (de carácter transversal) de maior fragilidade”, refere o documento.
“Algumas das fragilidades aqui apontadas, relativas sobretudo ao processo global de aprendizagem, assumem um carácter transversal a várias disciplinas. Face ao exposto, sugere-se um modelo de aprendizagem por tarefas, de acordo com o qual os alunos se possam tornar mais autónomos na abordagem das situações-problema propostas, conseguindo estabelecer estratégias de resolução adequadas”, acrescenta o GAVE.
Os dados do Ministério da Educação, divulgados terça-feira à noite, indicam ainda que nas provas de Biologia e Geologia (1.ª fase) a média manteve-se negativa, com 9,8 valores (em 20), o mesmo do que no ano anterior. Aqui, foram consideradas as respostas de 29.181 alunos (internos).
De acordo com o GAVE, a intervenção didática nestas duas áreas deve passar por um reforço do ensino e da aprendizagem de conteúdos, “apostando-se na diversificação de experiências educativas e em atividades que promovam a análise de situações-problema que integrem uma abordagem transversal dos temas do Programa”.
“Sugere-se, igualmente, um reforço das experiências de aprendizagem que promovam o desenvolvimento de capacidades relacionadas com a explicitação de raciocínios de causa-efeito e a produção de textos que reflitam correção, quer no encadeamento lógico-temático e na utilização da linguagem científica, quer no domínio da comunicação escrita em língua portuguesa”, acrescenta o relatório.
Na disciplina de Filosofia (1.ªfase), consideradas as respostas de 3.972 alunos (internos), a média manteve-se nos 8,9 valores.
A prova de Geografia A, consideradas as respostas de 14.484 alunos (internos), a média nacional manteve-se nos 10,7 valores.
A média nacional da prova de exame nacional de História A (1.ª fase) subiu ligeiramente, para 11,9 valores (11,8 no ano anterior), consideradas as respostas de 10.645 alunos (internos).
Já na prova de exame nacional de Economia A (1.ª fase), tendo em conta as respostas de 4.537 alunos (internos), a média nacional manteve-se nos 11,7 valores.