Apanha de bivalves proibida em regiões do país devido a toxinas

A apanha de bivalves está proibida temporariamente nalgumas regiões do país devido à presença de toxinas, anunciou hoje o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA).

Apanha de bivalves proibida em várias regiões do país devido a toxinas

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Lusa
23/07/2013 19:04 ‧ 23/07/2013 por Lusa

País

Pesca

A proibição deve-se "à acumulação de toxinas do tipo DSP produzidas por microalgas" em elevadas quantidades nas águas costeiras e estuarinas, justifica o IPMA em comunicado.

Assim, está interdita a apanha de todas as espécies bivalves na faixa litoral Lisboa-Peniche, Vila Real de Santo António - Tavira, Sines-Setúbal (exceção da ameijoa) e Olhão-Faro (exceções do pé-de-burrinho, amêijoa branca e ostra).

Na faixa litoral de Viana do Castelo está proibida a apanha de mexilhão.

Nas zonas de estuários e lagoas costeiras está interdita a apanha de todas as espécies de bivalves no Tejo e na Lagoa de Albufeira, enquanto que na Ria de Aveiro, no Mondego, na Ria de Alvor e na Ria Formosa está proibida a apanha de mexilhão.

As espécies de bivalves monitorizadas entre 15 e 19 de julho que apresentaram maior toxicidade e maior risco para o consumo humano são o mexilhão e a conquilha na faixa litoral Peniche-Lisboa, a amêijoa japónica no estuário do Tejo, o mexilhão na Lagoa de Albufeira e a amêijoa branca e a conquilha na faixa litoral Sines-Setúbal.

O Instituto Português do Mar e da Atmosfera refere ainda que os valores de toxicidade do mexilhão e da conquilha na faixa litoral Peniche-Lisboa e do mexilhão na Lagoa de Albufeira são de 10 a 20 vezes superiores ao valor regulamentar.

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