Pedrógão: EDP recusa responsabilidade imputada por relatório

Conselho de Administração da EDP Distribuição reagiu ao relatório do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais, que concluiu que o incêndio mais gravoso de junho terá sido causado por contactos entre a vegetação e uma linha elétrica de média tensão.

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Anabela de Sousa Dantas
17/10/2017 15:43 ‧ 17/10/2017 por Anabela de Sousa Dantas

País

Incêndios

O relatório do Centro de Estudos sobre Incêndios Florestais concluiu que o fogo de Pedrógão Grande, que há quatro meses vitimou 64 pessoas, foi causado por “contactos entre a vegetação e uma linha elétrica de média tensão” da EDP, que “não se encontrava devidamente cuidada”.

Em comunicado enviado ao Notícias ao Minuto, a EDP Distribuição refuta estas conclusões asseverando que “a faixa de proteção da linha em causa estava efetuada de acordo com a regulamentação em vigor e as boas práticas para as redes de distribuição de eletricidade”.

Num parecer enviado em nome do presidente do Conselho de Administração da EDP Distribuição, João Torres, a elétrica portuguesa sublinha, ainda, “esta mesma infraestrutura tinha sido recentemente objeto de inspeção que suporta esta garantia” e garante que o relatório – para o qual foi prestada “toda a informação requerida” - irá ser analisado para poder dar “uma resposta detalhada”.

O relatório, intitulado ‘O Complexo de incêndios de Pedrogão Grande e concelhos limítrofes, iniciado a 17 de Junho de 2017’, foi divulgado esta segunda-feira e escreve o seguinte: “O incêndio mais grave resultou das ignições de Escalos Fundeiros e de Regadas, que, em nosso parecer, terão sido causados por contactos entre a vegetação e uma linha elétrica de média tensão. Esta situação configura, em nossa opinião, uma deficiente gestão de combustíveis na faixa de proteção da linha, por parte da entidade gestora”.

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