Quercus quer proibição da caça em concelhos afetados pelos incêndios
A associação ambientalista faz um apelo ao Governo.
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País Caça
Com a abertura da época de caça, a 20 de agosto, a Quercus alerta para as ilegalidades que considera estarem a ser cometidas, bem como para os “vários problemas graves” por resolver.
Em comunicado, a associação ambientalista refere a “necessidade urgente de corrigir esta situação e promover uma gestão mais sustentável” do meio ambiente, de forma a proteger a biodiversidade.
Neste sentido, deixa um apelo ao Governo para que suspenda a atividade de caça nos municípios afetados pelos incêndios “em mais de 20% da sua área territorial”, lembrando que nessas áreas “as populações de animais foram dizimadas pelo fogo e os que conseguiram sobreviver têm agora dificuldades na obtenção de abrigo e alimento”.
“A caça é um recurso natural que está dependente dos ciclos periódicos naturais”, refere a associação, pedindo que o período estipulado até agora, de dois a três anos consecutivos, seja reduzido para um período anual, alegando que podem ocorrer situações imprevistas, como incêndios.
Usando como exemplo o envenenamento por chumbo do pato-real, que segundo estudos citados pela associação atinge valores de mortalidade “que chegam perto dos 60%”, a Quercus pede, também, a interdição “imediata e total” do uso de chumbo como munição em todo o território nacional, à semelhança do que já sucede noutros países.
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