“Na maior parte dos casos o cancro oral está ligado a dois factores: o álcool e o tabaco”.
As declarações pertencem ao médico que dirige o Serviço de Cirurgia de Cabeça e Pescoço do Instituto Português de Oncologia (IPO) de Lisboa, Daniel Silva, que reage assim às afirmações de Michael Douglas, o qual ontem atribuiu o cancro que desenvolveu na garganta à prática de sexo oral.
A influência do papilomavírus humano, que segundo o actor terá estado na origem da sua doença, tem uma incidência muito superior, por exemplo, no cancro do colo do útero.
Ainda a este propósito, sustenta o especialista ao Diário de Notícias, “faltam estudos para fundamentar estas associações”, fazendo sobressair que “não há nexo de causalidade com o sexo oral”.