Dezenas de clientes foram burlados em 2016 por uma agência de viagens da zona do Montijo, entretanto declarada insolvente.
A Polícia Judiciária deteve a gerente desta agência, concluindo assim uma investigação iniciada há meses por suspeita da prática de burla qualificada.
Segundo um comunicado enviado às redações pela PJ, as vítimas contrataram pacotes de férias de que, nalguns casos, nunca puderam usufruir.
A gerente da agência de viagens ficava com o dinheiro pago pelas férias, enquanto os seus clientes eram confrontados, chegados aos locais de destino, com a falta de reserva de alojamento ou com voos de regresso não liquidados, sendo obrigados pagar novamente.
Desta forma, a arguida angariou 215 mil euros e burlou mais de 100 pessoas, 18 das quais foram ressarcidas através do fundo de garantia do Turismo de Portugal.
A investigação foi remetida ao Ministério Público com 98 inquéritos incorporados.