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"Temos de acabar com esta situação dos sem-abrigo até 2023"

O Presidente da República encara a estratégia para os sem-abrigo como um "desígnio nacional" para que se acabe com a situação "desumana de tantos".

"Temos de acabar com esta situação dos sem-abrigo até 2023"
Notícias ao Minuto

17:04 - 04/04/17 por Melissa Lopes

País Presidente Marcelo

O Presidente da República esteve esta tarde num encontro com a Comunidade Vida e Paz para "ouvir as instituições" sobre aquele que é o desafio nacional de resolver a situação dos sem-abrigo. Marcelo é claro nos objetivos da estratégia que, adiantou, irá ser apresentada pelo Governo até ao final de abril, já que 2016 foi um ano de "compasso de espera".

"Há uma finalidade: deixar de haver sem-abrigo em Portugal até 2023", vincou diversas vezes o Presidente em declarações aos jornalistas. Trata-se, no fundo, de "aplicar a Constituição", acrescentou. Além de casa, referiu, deverão ser criadas condições de acesso a emprego.

"Até lá, uma série de medidas serão apresentadas ao Governo para completar o projeto em discussão sobre a articulação entre instituições, sobre melhores condições para acesso a emprego, também relativamente ao estatuto legal das entidades que coordenam todos quantos trabalham nesta área e que são muitos", explicou, afirmando que aquela fora uma reunião "muito prática e com objetivos muito precisos".

"O papel do Presidente é ir acompanhando e apoiando aquilo que nós todos queremos que seja uma grande estratégia, um grande desígnio nacional - temos de acabar com essa situação dos sem-abrigo. E agora que estamos a sair da crise, mais obrigação temos de ir mais longe (...) e terminar com a situação desumana para tantos".

Questionado sobre se seria realista aplicar essa estratégia em Portugal, o Presidente disse que mesmo não sendo o nosso país o país de 'Alice no país das maravilhas', "é, sim, possível realizar este objetivo nacional".

Aliás, rematou, este "não é um problema de dimensão tal que não possa ser resolvido" e, por isso, "é possível ir mais longe coordenando o trabalho, desde que isso seja prioritário", concluiu.

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