"Com a mudança para estas instalações, dotadas de melhores condições, a PSP pretende assegurar melhores condições de trabalho e de funcionamento dos serviços, quer para os seus profissionais, quer para prestar um serviço de qualidade aos cidadãos", anunciou esta força policial, em comunicado.
Para o sindicato esta transferência de serviços é "incompreensível", assim como é "também incompreensível que se decida desta forma sobre a vida de cerca de meia centena de profissionais, que serão obrigados a prestar serviço em Oliveira do Douro [concelho de Gaia], quando, de facto, estão afetos à Divisão de Trânsito do Porto", referiu numa nota enviada a 01 de fevereiro.
A Secção de Achados, até então a funcionar na Rua António Carneiro, no Porto, passa para a Rua Mestre Guilherme Camarinha, em Vila Nova de Gaia.
Os serviços de atendimento ao público da Divisão de Trânsito mantêm-se no Porto, passando da Rua Porta do Sol para a Rua António Carneiro.
Apesar da maioria dos serviços da Divisão de Trânsito continuar no Porto, alguns deles, sem precisar quais e o número de efetivos que envolve, estarão sediados em Gaia, revelou hoje à Lusa fonte da PSP.
Importa "aferir", solicita o sindicato, quais são os motivos que obrigam a recorrer a instalações em Vila Nova de Gaia para albergar um serviço prestado no Porto, bem como definir, com "urgência, qual a sede da Divisão de Trânsito do Porto e o local onde funcionará".
Segundo a ASPP/PSP, o atual edifício da Divisão de Trânsito "não tem as mínimas condições para o desempenho da atividade policial e é incompreensível que se mantenha em funções, quando, há três anos, vários serviços foram transferidos para o antigo edifício da Direção Regional de Educação do Norte".