A análise feita pela agência Lusa a partir de dados do Ministério da Educação considera as escolas que realizaram mais de 100 exames.
A melhor classificação em exame foi novamente obtida pelo Colégio Nossa Senhora do Rosário, no Porto, com média de 15,98 valores, num total de 488 provas. A Classificação Interna Final (CIF), resultante da avaliação contínua e do exame, foi de 17,37 valores.
Entre as escolas públicas, o melhor desempenho em exame foi alcançado pela Escola Básica e Secundária D. Filipa de Lencastre, em Lisboa. Surge na 34.ª posição numa tabela que contempla 519 estabelecimentos de ensino públicos e privados.
A média em exame nesta escola situou-se em 12,74 valores e a CIF em 14,05 valores, num universo de 539 provas.
O segundo lugar na tabela geral (público e privado) pertence ao colégio St. Peter School, em Palmela, no distrito de Setúbal, com uma média de 14,49 valores em exame (CIF 15,40) e 192 exames realizados.
Segue-se o Colégio S. João de Brito, em Lisboa, com média de 14,55 valores em 339 exames. A média da CIF foi de 14,72 valores.
A Escola Secundária Infanta D. Maria, em Coimbra, surge na 36.ª posição, com média de 12,63 valores, num total de 785 provas. CIF: 14,63 valores.
Na rede pública, destaca-se também a Escola Básica e Secundária Clara de Resende, no Porto (40.ª posição na tabela geral), com média de 12,43 valores em exame e de 14,39 na CIF. Realizou 536 exames.
A Escola Secundária do Restelo, em Lisboa, que no ano passado liderou o ranking das escolas públicas elaborado pela Lusa, obteve agora a quarta melhor classificação neste segmento, com média de 12,42 valores em exame e de 13,71 valores na CIF. Realizou 805 provas e ocupa o 41.º lugar na tabela geral.
Os resultados mais fracos registaram-se em escolas inseridas em realidades distintas, de Timor (Escola portuguesa Rui Cinatti), aos Açores, passando pelo interior do país, onde se verificaram médias negativas e disparidades significativas entre a média de exame e da CIF, chegando esta última a atingir médias de 13,2 valores.