Cofina não fará corte de pessoal mas admite rescisões voluntárias

O Sindicato dos Jornalistas (SJ) reuniu-se na quarta-feira com a administração da Cofina, dona do Correio da Manhã, que afastou qualquer cenário de cortes de pessoal, mas admitiu algumas rescisões por mútuo acordo.

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Lusa
02/12/2016 16:44 ‧ 02/12/2016 por Lusa

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Em comunicado, o SJ explicou que pediu esta reunião depois de algumas informações de que a dona do Correio da Manhã e do Jornal de Negócios, entre outros títulos, poderia avançar para rescisões com jornalistas em vários órgãos de informação.

"Em representação da administração, Luís Santana garantiu, sem reservas, que não está em marcha qualquer corte de pessoal na Cofina, reforçando que o grupo nunca procedeu a um despedimento coletivo e essa é prática que nenhum dos administradores tem em mente promover, pelo menos nesta fase", adiantou o sindicato.

No entanto, Luís Santana admitiu que "haverá algumas rescisões de comum acordo", prosseguiu o sindicato, acrescentando que o responsável adiantou tratar-se de "casos pontuais, fruto de negociações com profissionais que entenderam que a saída seria o melhor desfecho por não estarem na disposição de cumprir algumas exigências que a empresa considera imprescindíveis".

Também Alda Delgado, responsável pelo departamento de recursos humanos da Cofina, "reiterou que a administração tem sempre procurado evitar despedimentos, destacando que em todo o grupo, incluindo na CMTV, é respeitado o contrato coletivo de trabalho", refere o SJ.

Quando questionados sobre os efeitos das rescisões na qualidade dos títulos do grupo, Alda Delgado salientou que a Cofina é "o único grupo de comunicação em Portugal que desde 2012 tem aumentado o número de trabalhadores - segundo a responsável, tem agora mais 76 jornalistas do que naquela altura".

O SJ adiantou que, no final do encontro, conversou com jornalistas de alguns títulos da Cofina para dar conta da informação prestada pela administração.

"Entre essas conversas, Rui Hortelão, diretor da revista Sábado, admitiu que no plano de reestruturação da publicação que dirige está prevista a rescisão com alguns, 'dois ou três', jornalistas".

A estrutura sindical apelou aos jornalistas da Confina para que criem órgãos representativos dos trabalhadores e estejam presentes no IV Congresso dos Jornalistas Portugueses para participarem na discussão sobre o estado do setor.

 

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