O estudo sobre as espécies arbóreas em perímetro urbano foi realizado pela Divisão de Ambiente e Serviços Urbanos do Município de Albergaria-a-Velha.
A caracterização das árvores foi feita de acordo com a metodologia das 'Normas de Granada', e teve em conta os valores paisagísticos, ambientais, sociais e culturais, refere uma nota informativa municipal.
De acordo com o texto difundido esta semana pela autarquia, o valor patrimonial das árvores de arruamento no perímetro urbano da cidade de Albergaria-a-Velha é superior a sete milhões de euros.
A espécie mais valiosa, por ser mais antiga, com cerca de 90 anos, é a 'Tília cordata', de que são exemplos as Tílias da Praça Comendador Ferreira Tavares, em frente aos Paços do Município.
O estudo de caracterização e valorização das espécies arbóreas da cidade será atualizado já no próximo 2017, até porque a autarquia tem vindo a aumentar esse património.
A Câmara de Albergaria-a-Velha comprometeu-se a plantar seis árvores por cada uma que seja retirada, "consciente da necessidade em manter uma gestão sustentável do património arbóreo, garantindo a salvaguarda da saúde pública, a mobilidade, a estética urbana e a biodiversidade da floresta".
"Temos este compromisso de, por cada árvore que seja retirada, plantarmos seis árvores de espécies autóctones nas áreas públicas do Município, nos nossos jardins, praças e zonas verdes. Já vínhamos a adotar esta política nos últimos anos e no Dia Mundial da Floresta plantámos centenas de árvores, num corredor verde que foi criado na Zona Industrial e nos baldios, em colaboração com os agrupamentos de escolas do concelho de Albergaria-a-Velha", explicou o presidente da Câmara, António Loureiro.
Uma nova ação de plantação de árvores, apoiada pelo Município, vai decorrer quinta-feira, promovida pela associação BioLiving, no Parque de Lazer de Valmaior, com a participação de alunos da licenciatura de Biologia da Universidade de Aveiro.
A ação, apoiada também pela Junta de Freguesia de Albergaria-a-Velha e Valmaior, consiste na plantação de 300 carvalhos-alvarinho, numa zona verde criada em 2015, na margem direita do rio Caima.
A BioLiving, com sede em Frossos, desenvolve atividades e oficinas ligadas à Natureza, com vista à sustentabilidade e recuperação de áreas florestais, tendo por lema "Natureza e Educação para todos".