No regresso de militares da Força Aérea que participaram numa missão para no Báltico, Marcelo Rebelo de Sousa manifestou o seu "orgulho", por aquilo "que significou mais uma demonstração da excelência" da Força Aérea portuguesa e das Forças Armadas.
"O comandante supremo das Forças Armadas orgulha-se destas Forças Armadas, orgulha-se desta Força Aérea, orgulha-se desta missão", disse Marcelo Rebelo de Sousa, que visitou hoje várias instalações da base de Monte Real, situada no distrito de Leiria.
Na visita, Marcelo testemunhou "o labor, a competência e o planeamento" da Força Aérea.
Dirigindo-se aos militares que acabavam de regressar da missão no Báltico, o Presidente da República salientou que, "cá dentro e lá fora", vários responsáveis de outros países teceram "os maiores elogios à forma excecional" como a Força Aérea atuou na missão da NATO (Organização do Tratado do Atlântico Norte) no Báltico, onde participaram cerca de 90 militares portugueses e quatro F-16MLU, durante quatro meses.
Portugal participou enquanto nação líder da missão, respondendo à falta de capacidade da Estónia, Lituânia e Letónia para a manutenção da segurança e defesa do seu espaço aéreo.
A missão realizou-se num contexto de "defesa da Europa, mas sobretudo de garantia de policiamento para a preservação da paz", numa zona "muito sensível", afirmou Marcelo Rebelo de Sousa, durante o discurso após a chegada dos caças F-16 da Força Nacional Destacada no Báltico.
A visita do Presidente da República, que não prestou quaisquer declarações à comunicação social, começou por volta das 11:00 e terminou às 16:00, tendo tido oportunidade de se sentar num F-16, observar os trabalhos de manutenção das aeronaves, regeneração de motores e simulação de trabalhos de manutenção.
"Senhor presidente, mais uma vez, a sua presença já bem marcante no tempo de magistratura como Presidente da República assegura-nos a motivação e o salário moral que todos os dias nos dá com a sua presença, de forma ativa, e mostrando aos portugueses que as Forças Armadas estão prontas para cumprir qualquer missão que lhes seja solicitada", realçou o Chefe do Estado-Maior-General das Forças Armadas, Pina Monteiro.
"É muito bom voltar a casa", disse aos jornalistas o major Monteiro da Silva, oficial de operações no Báltico, referindo que os militares regressaram com a "sensação de dever cumprido".
Esta foi a terceira missão da Força Aérea portuguesa no Báltico, depois de ter participado em 2007 e em 2014, sempre como nação líder.