"Agora ficarão abertos 127 novos lugares de estacionamento que nas próximas semanas estarão disponíveis a um preço particularmente diferente daquele que muitas vezes se encontra na oferta comercial", afirmou à Lusa o presidente da Câmara, Fernando Medina, durante a apresentação dos espaços.
O autarca especificou que "uma avença de 24 horas são 30 euros por mês para residentes e comerciantes".
Os lugares de estacionamento serão divididos entre os terrenos do quartel do Regimento de Sapadores Bombeiros da Graça e o Pavilhão Polidesportivo da Graça, em parques que serão explorados pela Empresa Municipal de Mobilidade e Estacionamento de Lisboa (EMEL).
Em outubro a oferta aumentará, com mais 120 lugares, na antiga fábrica de chocolates Favorita, na Rua da Penha de França.
"Já temos estabilizado um parque adicional da Graça que a partir de outubro estará em condições de abrir, de cerca de 120 novos lugares", concretizou Fernando Medina.
"Continuamos a trabalhar e contamos não ficar por aqui relativamente à freguesia de São Vicente para podermos, no fundo, dar resposta àquilo que é uma das preocupações mais declaradas dos residentes e dos comerciantes desta zona", disse o líder do executivo municipal de maioria socialista.
Questionado sobre possíveis constrangimentos ao trabalho dos bombeiros pelo facto de o parque estar localizado nas traseiras do quartel, o presidente da Câmara esclareceu: "Não, está bem articulado isso com o Regimento de Sapadores Bombeiros".
O pátio "não se encontra em uso, não se encontra afeto a nenhuma atividade do regimento", e foi adaptado com um investimento de 20 mil euros em "pinturas, melhoria do sistema de iluminação e melhoria do acesso na entrada".
Quanto ao estacionamento coberto, no pavilhão, o investimento "já estava realizado".
Medina considerou também que esta zona da cidade é "muito consolidada do ponto de vista urbano", o que levou à procura de "soluções inteligentes e criativas, aproveitando os vários espaços que estão disponíveis para poder disponibilizar esta oferta".
O objetivo da Câmara passou por "o mais rapidamente possível poder pôr os parques à disposição das pessoas", sem ter de passar por parques subterrâneos que "demoram muito tempo a realizar-se" e têm "avenças mensais dispendiosas".
"Num momento em que estão a decorrer nesta freguesia as obras no largo da Graça, que colocam, durante um período temporário, uma pressão adicional sobre a questão do estacionamento, temos de contribuir para minorar estes impactos e oferecer uma melhor resposta", sublinhou.
O município está a estudar o alargamento deste género de soluções a outras zonas da cidade, com a procura de "espaços que estavam previstos para o desenvolvimento de determinado tipo de projetos de urbanização, que não vão avançar nos próximos um, dois, três anos".