O Sindicato dos Trabalhadores das Empresas do Grupo CGD (STEC) reagiu hoje à decisão do Governo de reduzir a atividade da banco público no país e no estrangeiro.
Para o sindicato, o plano do Governo, a ser realizado, “corresponde a uma redução brutal da atividade da Instituição, com reflexos na economia e nas poupanças dos portugueses” e coloca o banco “numa posição de subalternidade perante a restante banca que opera em Portugal”.
Acusando o Governo de ter “interesses privados”, o sindicato condena o “secretismo” com que o plano foi elaborado, “sem qualquer audição dos representantes dos trabalhadores”.
“A CGD [sendo] a Instituição que tem um rácio de liquidez, ímpar na Banca, mais do dobro do que é exigido pelo Banco de Portugal, é uma prova da confiança que a população tem no Banco, mas é também um motivo para que interesses obscuros que irão abalar tal confiança”, pode ler-se num comunicado enviado às redações, em que o sindicato acusa que se quer acabar “com um Banco público que tem a maior quota de mercado”.
Recorde-se que foi hoje anunciado que o Governo pretende encerrar 300 balcões e reduzir do número de trabalhadores em 2.500.