Lourenço mostrou "como pode ser bom um SNS a funcionar em rede"

Correia de Campos recorda a forma como Lourenço, o bebé milagre, desafiou a ciência e se tornou notícia pelos melhores motivos.

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Goreti Pera
15/06/2016 08:30 ‧ 15/06/2016 por Goreti Pera

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Correia de Campos

A atualidade no campo da saúde em Portugal tem sido marcada pelo nascimento daquele que é já chamado de bebé milagre, por ter sido mantido dentro do corpo da mãe em morte cerebral, como se de uma incubadora viva se tratasse.

O nascimento de Lourenço foi notícia nos órgãos de comunicação internacional, não se tivesse tratado de um caso que desafiou os limites da ciência, não só em Portugal como no mundo.

António Correia de Campos dedicou o seu artigo de opinião no site Ação Socialista ao nascimento do bebé milagre, no Hospital de São José, em Lisboa.

O antigo ministro da Saúde evidenciou, no seu artigo, o facto de a fase mais importante do processo se ter desenrolado num “ hospital público de gestão privada” e destacou a cooperação tida entre serviços de saúde.

“Nem a criança nem a mãe ‘pertencem’ às unidades hospitalares que as acolheram e que tudo decidiram, com a concordância da família e o desejo expresso da mãe em vida”, sublinhou o jurista, certo de que “este complexo episódio demonstra como pode um bom Serviço Nacional de Saúde funcionar em rede: do hospital de residência, aos cuidados intensivos do hospital central, à maternidade que acolhe o alto risco”.

“A unidade da área da doente é o Hospital Reinaldo dos Santos em Vila Franca de Xira, a unidade onde quase tudo se passou foi o Hospital de São José, pertencente ao Centro Hospitalar Lisboa Central, e a unidade onde agora está a criança é a Maternidade Alfredo da Costa, também pertencente ao mesmo Centro Hospitalar. Os dois últimos à espera, desde há meio século, que se construa o Hospital de Todos-os-Santos”, explicou.

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