O estudo de viabilidade e o respetivo projeto rodoviário para a concretização de uma nova saída na A1 (sentido Lisboa-Norte ) foi apresentado esta manhã pelo presidente da Câmara Municipal de Loures, Bernardino Soares (CDU), que defendeu tratar-se de "uma obra essencial" para a melhoria da circulação naquela zona do concelho.
"Estes dois projetos, que hoje apresentamos publicamente, removem todos os obstáculos que foram encontrados até agora para a concretização desta saída e, por isso, estamos convencidos estarem reunidas todas as condições para que venha a ser finalmente realidade", afirmou o autarca.
Bernardino Soares sublinhou que com a construção de um nó de saída para as localidades de São João da Talha e Bobadela "será possível resolver os problemas das filas de trânsito, que se repetem em hora de ponta.
Neste momento, a alternativa dos automobilistas que circulam na A1 e que querem ir para uma dessas duas localidades é sair em Sacavém ou em Santa Iria da Azóia.
"Seria uma poupança enorme de tempo, de combustível e traria também ganhos ambientais", argumentou.
A Câmara de Loures perspetiva que, caso venha a ser concretizada a saída da A1 para estas localidades, será utilizada diariamente por 7.200 viaturas.
Relativamente aos custos para a concretização da obra, o município estima que sejam de cerca de 1,3 milhões de euros.
"É uma obra que se reveste de demasiada importância para o município. Afeta o quotidiano de muita gente", sublinhou.
As propostas da autarquia preveem a construção de uma via de saída com 400 metros, a construção de uma rotunda e o alargamento da estrada municipal, para que "tenha mais capacidade para distribuir o trânsito.
"Já enviámos estas propostas tanto para a Brisa como para a Infraestruturas de Portugal e já solicitámos reuniões para discutir as propostas com estas entidades competentes.
A agência Lusa contactou as Infraestruturas de Portugal que remeteram um eventual comentário para mais tarde.
