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Câncio e o caso Marquês. Jornalista volta a quebrar silêncio

A jornalista divulgou no blogue onde escreve a versão integral do texto que esta semana ganhou destaque mediático.

Câncio e o caso Marquês. Jornalista volta a quebrar silêncio
Notícias ao Minuto

23:38 - 14/05/16 por Zahra Jivá

País Jornalista

Depois de o texto da jornalista Fernanda Câncio ter chegado às bancas através da revista Visão, a mesma decidiu publicar o artigo integral no seu blogue para clarificar algumas questões.

A ex-companheira de José Sócrates diz estar desiludida com o resultado final do texto e uma das razões é precisamente a forma como foi incluído o nome do antigo primeiro-ministro no título do seu artigo. Câncio refere que ‘Sócrates, o processo Marquês e eu’, expressão que surge na capa da revista, não era o título escolhido. A publicação que agora dá a conhecer no blogue surge, portanto, não só com o texto integral mas também com novas críticas.

Para Fernanda Câncio o propósito do texto não era que os leitores percebessem “como José Sócrates se relacionava com o mundo e com o dinheiro” mas servia sim para informar, nomeadamente em relação a notícias publicadas que a envolviam. 

A jornalista diz não ter recebido “um cêntimo” pelo texto e que não assinou qualquer cedência de direitos autorais e que foi também por isso que decidiu divulgar agora a versão integral no blogue Jugular, onde é uma das autoras. 

Fernanda Câncio escreve ainda que o que a motivou a escrever o texto foi o facto de estar “perante a tentativa de destruir a reputação pessoal e profissional”.

Câncio diz também que tanto a detenção de Sócrates como a de Carlos Santos Silva a apanharam de surpresa e que só foi percebendo no que se baseava a investigação pelo que ia sendo noticiado.

“Nunca tive conhecimento nem motivos para suspeitar da existência da relação pecuniária entre Carlos Santos Silva e José Sócrates”, lê-se.

No seu artigo, a jornalista defende-se ainda de insinuações de que teria praticado atos próprios do branqueamento de capitais.

Mas tudo isto trouxe uma questão: “Como podia Fernanda não saber?”. “Nunca me foi mostrada essa circulação de dinheiro como durante os períodos em que convivi com José Sócrates nunca o vi efetuar compras de valores incompatíveis com aquilo que eu acreditava ser a sua capacidade económica”, adianta.

Clique aqui para ler o artigo na íntegra.

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