"Se nós não formos todos muito cuidadosos - pais, responsáveis políticos, dirigentes escolares, empresários - esta tendência de melhoria [dos indicadores do abandono escolar] pode ter, pelo menos, uma estagnação", apontou.
Marçal Grilo falava à agência Lusa, no final da 3.ª Conferência Empresários Pela Inclusão Social (EPIS) - Escolas de Futuro: Dar Esperança a Todos os Jovens, que decorreu na Fundação Calouste Gulbenkian, em Lisboa.
Um estudo hoje apresentado na conferência revelou que, entre 1991 e 2011, o abandono escolar em Portugal diminuiu, no ensino básico, para valores quase residuais e, no secundário, para níveis considerados ainda elevados.
A investigação, a cargo do Cesnova - Centro de Estudos de Sociologia da Universidade Nova de Lisboa, e incluída no "Atlas da Educação", identificou, nas regiões do Interior, um maior risco de saída precoce da escola.