O julgamento do antigo ministro da Cultura começa a 7 de outubro no Campus de Justiça, em Lisboa, mas o jornal i avança este sábado com alguns dos nomes das testemunhas que Manuel Maria Carrilho vai apresentar para defender a sua inocência.
Assim, a antiga ministra da Saúde, Maria de Belém, é um dos nomes que constam no rol de 20 testemunhas que o ex-embaixador da Unicef vai levar consigo a tribunal.
De acordo com o jornal i, além da socialista, também a atriz Leonor Silveira, o crítico de televisão Eduardo Cintra Torres e um dos fundadores da editora Assírio Alvim, João Carlos Alvim, vão prestar depoimento em tribunal em defesa do ex-companheiro da apresentadora de televisão.
Na contestação à acusação apresentada pela defesa de Manuel Maria Carrilho, e à qual o jornal i teve acesso, lê-se que foi o “sinuoso percurso de alcoolismo” de Bárbara Guimarães que colocou um ponto final no “casamento perfeitamente saudável”.
Mas não só. A contribuir para o fim do matrimónio terá estado também, segundo a defesa, o desagrado da apresentadora quanto ao fim do trabalho do marido em Paris, enquanto embaixador da Unicef, pois Bárbara Guimarães era “muito apreciadora das mordomias do cargo [de embaixador] e do glamour da vida cosmopolita” da capital francesa.
O facto de ter encarado “mal a entrada nos 40 anos” e de ser chamada para trabalhos televisivos com menos “regularidade” terão sido motivos que levaram a apresentadora a um “crescente refúgio no álcool” que acabou por ter repercussões na relação do casal.