Falta de 'Portugal' nos votos por carta não vai prejudicar processo

O diretor-geral da Administração Interna despreocupou os portugueses que votaram através de carta, garantindo que a falta do nome do país nos envelopes não irá prejudicar que os votos cheguem a tempo.

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Notícias Ao Minuto
22/09/2015 16:49 ‧ 22/09/2015 por Notícias Ao Minuto

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Eleições

Depois de um alerta lançado pelo Ministério da Administração Interna (MAI), devido à morada incompleta nos envelopes enviados para os votos por correspondência, em que ‘Portugal’ não estava escrito, e chegou a ser acrescentado à mão, o diretor-geral revela da Administração Interna garante que não haverá perturbações.

Jorge Miguéis explicou, à rádio Renascença, que não haverá a necessidade de abrir um processo disciplinar, garantindo que já foram tomadas medidas para que o impacto da situação seja minimizado. “Acreditamos que [as medidas] vão ser bem-sucedidas e que impedirão quaisquer constrangimentos no exercício atempado do direito de voto”

O responsável explicou que “durante 30 e tal anos” a sede foi na Avenida D. Carlos, o que facilitava, contudo, desta vez, “houve um percalço que escapou, quer aos nossos olhos, quer aos olhos dos CTT”. Apesar do erro, Jorge Miguéis descomplica, “a nossa grande comunidade é no Brasil, quem é que no Brasil não sabe onde é Lisboa?”.

“Através do Ministério dos Negócios Estrangeiros, foi instruída a rede consular para junto dos correios dos países de acolhimento chamarem à atenção que aquele tipo de correio – e tem um ‘fac simile’ dos envelopes – se destina a Portugal. Foram também contactados os CTT para fazerem o mesmo junto dos seus homólogos dos países para onde foi a correspondência”, justifica.

Jorge Miguéis confirma que já chegaram cerca de 200 votos, vindos de Angola, Cabo Verde, Canadá e toda a Europa, acrescentando que “ainda antes de o erro ter sido detetado, houve quem tivesse acrescentado ‘Portugal’ à mão”.

Crendo que este não será um problema grave, o responsável mostra-se bastante mais preocupado com problemas externos ao governo português, como a greve dos correios no Brasil, onde há cerca de 100 mil eleitores recenseados.

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