O presidente do conselho de administração da empresa, António Esteveira, disse hoje à Lusa que, na edição deste ano, o grupo de investigação vai realizar inquéritos a visitantes e empresários com o intuito de conhecer já este ano as receitas que o evento gera não só para a organização, como também para o comércio e hotelaria da região.
"Queremos conhecer com rigor o impacto económico do Carnaval, que sabemos que poderá ser superior às estimativas que a organização faz todos os anos", sublinhou.
Segundo essas estimativas, o Carnaval de Torres Vedras gera receitas na economia local de cerca de 3,5 milhões de euros. Em 2012, foi visitado por 350 mil pessoas.
Em função dos resultados do estudo, a organização pretende vir a inovar o programa para melhor corresponder às expectativas dos visitantes e de todos os mascarados que participam no evento.
Outro dos objectivos passa por atrair um maior número de investidores, para tornar o evento cada vez mais auto-sustentável, uma vez que o programa também não é alheio à crise.
Este ano, o evento conta com um corte de 17% no orçamento, passando de 420 mil euros em 2012 para 350 mil este ano.
Para minimizar os eventuais prejuízos, a organização decidiu cobrar a entrada do corso nocturno de segunda-feira, apesar de manter o ‘livre-trânsito’ para os cinco dias ao preço de 10 euros.
Este ano, houve também um corte no orçamento para a construção de novos carros alegóricos, apostando-se sobretudo nos dos anos anteriores, mas com novas críticas sociais.
O Carnaval começa na sexta-feira, com o corso escolar, que junta nove mil crianças, e prossegue até quarta-feira, dia 13.