"Precisamos de fazer com que seleções deixem de treinar apenas em Portugal, mas em Montemor-o-Velho. Há um conjunto vasto de canoístas e seleções que trabalham em vários sítios no nosso país, mas precisamos de os trazer mais para este CAR, pois custa muito dinheiro por ano", vincou, à margem dos Mundiais sub-23 e júnior.
Em declarações à Lusa, o governante reiterou a necessidade de "posicionar Portugal como pais de excelência para a prática desportiva ao mais alto nível", recordando que este objetivo está inserido no Projeto 2020, nomeadamente a "fidelização de estágios e equipamentos, com promoção e angariação de negócio a nível internacional".
Emídio Guerreiro elogiou o exemplo e contributo da Federação Portuguesa de Canoagem e a sua capacidade de organizar eventos à escala Mundial, que se replica nos próximos anos, com destaque para 2018, com os Mundiais de pista e maratonas.
"Este Mundial sub-23 e júnior é um dos grandes eventos deste ano do desporto português. A afirmação da qualidade da nossa organização e instalações. Estamos muito satisfeitos. Fizemos um esforço muito grande, uma vez que reforçámos o financiamento para as provas internacionais, que este ano são mais de 40 em muitas modalidades", frisou.
O governante reiterou a "importância de dar visibilidade internacional aos CAR", pois entende que só assim é possível promover a sustentabilidade das infraestruturas e contribuir para o desenvolvimento das economias locais.