Em tempos de crise, como aquele que Portugal atravessa, o consumo de álcool é maior, o que se pode associar a depressões e mesmo ao suicídio. É por isso que o Plano de Prevenção do Suicídio da DGS aponta a necessidade de se definir preços mínimos para as bebidas alcoólicas, mas não só.
“Além desses preços mínimos, é preciso tabular os preços médios das bebidas alcoólicas porque há muitos anos que se sabe que quanto mais alto o preço das bebidas, menos consumo se verifica, como acontece com o tabaco e até com a gasolina”, afirmou à TSF o coordenador do programa nacional para a Saúde Mental da DGS, Álvaro de Carvalho.
O responsável acrescenta que “o álcool em Portugal é bastante barato” e defende que deve haver um trabalho articulado entre os ministérios da Saúde, da Agricultura e da Economia, no sentido de fazer subir os preços, para reduzir o consumo de álcool.
À TSF, Álvaro de Carvalho afirmou ainda que, além da prevenção também é preciso avançar com programas de emprego activo e reforçar o apoio a famílias com carências graves.