No passado sábado, um vereador da Câmara de Lisboa defendeu, "numa visão de futuro", o encerramento da estação de comboios de Santa Apolónia para dar lugar a um espaço verde com ligação ao rio Tejo.
Dois dias depois, a Rádio Renascença faz uma retrospetiva da estação ferroviária construída em Lisboa há 150 anos, quando os caminhos-de-ferro tinham menos de uma década.
Quem lhe deu nome foi uma padroeira dos dentistas – Santa Apolónia – quando corria o ano 1865. A obra custou, à data, aos cofres do Reino 350 mil reis e começou por servir a população com dois comboios diários, que ligavam as cidades de Lisboa e Porto.
Atualmente, é a estação mais movimentada da capital, servida por 30 circulações de longo curso por dia.
De lá chegam/partem 150 comboios diariamente. Por mês, são 240 mil as pessoas que por lá passam.